Sobre cocriações (d)e baratas: a identidade da tradutora no processo de tradução de poemas de Elise Cowen
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v41p172-197Palavras-chave:
Elise Cowen, Geração beat, Identidade do tradutor, Cocriação, feminismoResumo
Este trabalho é uma análise do projeto de tradução da série de 5 poemas em que a poeta Elise Cowen trabalha a imagem de baratas como uma metáfora dos homens e, principalmente, das mulheres pertencentes à geração beat. A análise foi realizada sob a luz da teoria da Identidade do Tradutor. Ao longo da análise pude verificar que mesmo perseguindo uma prática que reconhecesse minha identidade enquanto tradutora e que se afastasse dos ideais prescritivos tradicionais da tradução, por diversos momentos realizei uma tradução preocupada com os ideais de fidelidade e invisibilidade. Ainda que oscilando entre uma atitude mais ou menos transformadora diante do trabalho da tradução, conclui que o próprio processo quanto a análise posterior feita sobre ele foram elucidativos e formadores no sentido de compreender e realizar uma tradução pelo princípio da cocriação.
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