Memória de 68: terror e interdição do passado
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v2i2.84805Palavras-chave:
Brasil, 1968, memória, esquecimento, terror, transição, anistiaResumo
O presente artigo procura desenvolver uma linha de interpretação que pretende reconstruir os acontecimentos de 68 e seus desdobramentos no Brasil, problematizando a questão da memória e do esquecimento. Estes acontecimentos, marcados por representações de vida e morte são explorados em dois registros: o de um passado que não se torna passado, dada a dificuldade de sua simbolização - no limite a experiência do terror como expressiva desta dificuldade de nomear a experiência: o da interdição mesma do passado - a anistia proposta a partir da restrição da investigação do passado e da prática de "normalização" da sociedade e da política no processo de transição.
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