Vimala Devi, Ida Vitale e Gabriela Mistral: diáspora ao feminino ou a lusofonia em diálogo
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i38.167092Palavras-chave:
poesia feminina, memória, exílio, pós-colonialResumo
A América Latina e certos territórios coloniais europeus da África e Ásia, apesar de contextos diversos, são terrenos de convergência de formas poéticas que problematizam a memória e o exilio. Se muito já se disse sobre a influência da obra de Gabriela Mistral na escrita de autores diversos, é inédita, no entanto a aproximação de seu lirismo com as representações da Montevideo de Vitale, bem como com as relações ao sensível explícitas nas representações de Goa de Devi. Concentro-me, respectivamente, nas três partes dessa análise, em uma seleção de poemas de Procura de lo Impossible (1998) de Ida Vitale, Poema de Chile de Gabriela Mistral (1967) e de Súria (1962) de Vimala Devi.
Downloads
Referências
BRAH, Avtar. Cartografías de la diáspora: Identidades en cuestión. Madrid: Traficantes de Sueños, 2011.
CASTILLO CEREZUELA, Queralt. Avtar Brah: “La identidad siempre es un proceso, no un producto final”. El Salto, Madrid, 9 abr. 2018.
CASTRO, Paul Melo e. Em torno do fim: Goa tardo-colonial no ciclo de contos Monção (1963) de Vimala Devi. Via Atlântica / USP. São Paulo, n. 36, p. 15-41, 2019.
DE ALDANA, Francisco. c Madrid : Castalia, 2003, pp. 283-284.
DE BEAUVOIR, Simone. Final de Cuentas. Tradução de Ida Vitale. Barcelona: Edhasa, 1993.
DEVI, Vimala. Súria. Lisboa: Agência-Geral do Ultramar, 1962.
LUCO FALABELLA, Soledad. “Desierto”: Territorio, desplazamiento y nostalgia en Poema de Chile de Gabriela Mistral, Revista Chilena de Literatura, no 50, p. 79-96, 1997
MISTRAL, Gabriela. Poema de Chile. Santiago: La Pollera Ediciones, 2015.
NERUDA, Pablo. Residencia en la Tierra. Santiago: Editorial Universitaria, 2004.
NOUSS, Alexis. La condition de l’exilé. Penser les migrations contemporaines, Paris: Maison des Sciences de l’Homme, 2015.
NOUSS, Alexis. L’exil comme expérience. FMSH-WP-2013-43, 2013. Disponível em: https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00861245/document. Acesso em: 10 out. 2020.
NOUSS, Alexis. Exiliance : condition et conscience. FMSH-WP-2013-44, 2013. Disponível em: https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00861246/document. Acesso em: 10 out. 2020.
PASSOS, Joana. As políticas do cânone: quem se marginaliza e por quê? O caso de Vimala Devi.Via Atlântica / USP. São Paulo, n. 36, p. 43-62, 2019.
PASSOS, Joana.Literatura goesa em português nos séculos XIX e XX: Perspectivas pós-coloniais e revisão crítica. Braga: CEHUM, 2012.
PASSOS, Joana. A ambivalência de Goa como imagem do império português e as representações da sociedade colonial na literatura luso-indiana. e-cadernos CES, n. 1, 2008.
PERET, Benjamin. Pulquería Quiere Un Auto Y Otros Cuentos. Tradução de Ida Vitale. Introd. de Octavio Paz. México: Editorial Vuelta, 1996.
VITALE, Ida. La poesía es irremplazable. [Entrevista concedida a Roberto Mascaró]. El País Cultural, 209, nov. 1993.
VITALE, Ida. Poesía Reunida. Barcelona: Tusquets Editores, 2017.
VITALE, Ida. Shakespeare Palace: Mosaicos de mi vida en México. Barcelona: Lumen, 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Carolina Cunha Carnier
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).