Suicídio entre povos indígenas: um panorama estatístico brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-60832003000100001Palavras-chave:
Psiquiatria transcultural, Povos primitivos, Povos indígenas^i1^sÍndios brasilei, Taxas de suicídioResumo
O suicídio relaciona-se etiologicamente com uma gama de fatores, que vão desde os de natureza sociológica, econômica, política, religiosa, cultural, passando pelos psicológicos e psicopatológicos, até os genéticos e os biológicos. Os autores partem de uma revisão das estatísticas mundiais, destacando os países onde a problemática é mais crítica e, em seguida, mostram uma revisão das estatísticas entre as sociedades tradicionais, detentores dos números mais alarmantes. Esses dados iniciais contextualizam a apresentação do panorama entre as populações indígenas brasileiras. O suicídio é prevalente em diversas populações, sendo relatado entre os Guarani-Apapokuva, os Urubu-Kaapor, os Paresi e os Yanomani. As taxas entre os Ticunas, com 28% do total de óbitos entre 1994 e 1996, e os Caiowás, com taxa cerca de 40 vezes maior que a brasileira, são altamente preocupantes. Entretanto, entre os Sorowahá a situação é dramática, comunidade com 130 habitantes que tem, provavelmente, uma das maiores estatísticas mundiais, com uma taxa estimada em 1.922 por 100 mil habitantes.Downloads
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Publicado
2003-01-01
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Seção
Artigos Originais
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Suicídio entre povos indígenas: um panorama estatístico brasileiro . (2003). Archives of Clinical Psychiatry, 30(1), 4-10. https://doi.org/10.1590/S0101-60832003000100001