Apolipoproteína E e a doença de Alzheimer

Autores

  • Elida P. Benquique Ojopi Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Neurociências (LIM-27)
  • Alexandre Bruno Bertoncini Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Neurociências (LIM-27)
  • Emmanuel Dias Neto Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Neurociências (LIM-27)

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000100005

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer, APOE, Apolipoproteína E

Resumo

Sabemos hoje que os polimorfismos no gene da apolipoproteína E (apoE) são importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). O gene apoE humano, mapeado no braço longo do cromossomo 19 (19q13.2), codifica uma glicoproteína com 317 aminoácidos, a qual desempenha um papel fundamental para o catabolismo de componentes ricos em triglicérides no corpo humano. Em humanos, existem três alelos principais do gene apoE, decorrentes de apenas duas alterações no DNA, chamados de épsilon2, épsilon3 e épsilon4. A identificação da variante épsilon4 do gene apoE como o fator genético de risco mais comum para a DA de início tardio sugere que o colesterol deva ter um papel direto na patogênese da doença. Contudo, a simples presença do alelo apoE épsilon4 não é necessária nem suficiente para causar DA; este alelo apenas aumenta o risco de o indivíduo vir a desenvolver a doença, indicando que existem outros fatores ambientais e genéticos importantes no desenvolvimento da mesma.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Apolipoproteína E e a doença de Alzheimer . (2004). Archives of Clinical Psychiatry, 31(1), 26-33. https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000100005