Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar

Autores

  • Ricardo Alberto Moreno FMUSP; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Doris Hupfeld Moreno FMUSP; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria; Grupo de Estudos de Doenças Afetivas
  • Roberto Ratzke Faculdade Evangélica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700007

Palavras-chave:

Transtorno bipolar, mania, hipomania, diagnóstico, tratamento

Resumo

Pelo menos 5% (Moreno, 2004 e Angst et al., 2003) da população geral já apresentou mania ou hipomania. A irritabilidade e sintomas depressivos durante episódios de hiperatividade breves e a heterogeneidade de sintomas complicam o diagnóstico. Doenças neurológicas, endócrinas, metabólicas e inflamatórias podem causar uma síndrome maníaca. Às vezes, a hipomania ou a mania são diagnosticadas de forma errada como normalidade, depressão maior, esquizofrenia ou transtornos de personalidade, ansiosos ou de controle de impulsos. O lítio é a primeira escolha no tratamento da mania, mas ácido valpróico, carbamazepina e antipsicóticos atípicos são também freqüentemente utilizados. A eletroconvulsoterapia está indicada na mania grave, psicótica ou gestacional. A maioria dos estudos controlados para a profilaxia de episódios maníacos foi realizada com lítio e mais estudos são necessários para investigar a eficácia profilática do valproato, da olanzapina e de outras medicações. O tratamento e a profilaxia da hipomania foram pouco estudados e, de modo geral, seguem as mesmas diretrizes usadas para a mania.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(supl.1), 39-48. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700007