Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer

Autores

  • Orestes V. Forlenza Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas; Ambulatório de Transtornos da Memória do LIM-27

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300006

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer, demência, amilóide, farmacologia, tratamento

Resumo

O presente artigo de revisão aborda as perspectivas atuais e futuras no tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Os benefícios e limitações da terapia de reposição colinérgica, representada fundamentalmente pelos inibidores das colinesterases, são apresentados com base em dados de pesquisas neurobiológicas, farmacológicas e clínicas, ilustrados pelos principais estudos controlados por placebo e por estudos recentes de metanálise. O papel da memantina nos casos de demência moderada a grave, bem como as perspectivas de seu emprego em associação com os inibidores das colinesterases, são discutidos adicionalmente com base em achados clínicos e neurobiológicos. Discute-se o papel da reposição estrogênica, dos antioxidantes, das estatinas e dos antiinflamatórios no tratamento e na prevenção da demência, levando em consideração os resultados negativos oriundos de estudos clínico-epidemiológicos recentes. Finalmente, são apresentadas algumas perspectivas futuras do tratamento da doença de Alzheimer: entre as estratégias farmacológicas, que têm como objetivo modificar mecanismos patogênicos, são abordadas as diferentes modalidades da terapêutica antiamilóide, com destaque na imunoterapia da doença de Alzheimer.

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Publicado

2005-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(3), 137-148. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300006