Estados hiperprolactinêmicos: inter-relações com o psiquismo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-60832006000200006Palavras-chave:
Hiperprolactinemia, psiquismo, dopaminaResumo
A hiperprolactinemia é o distúrbio endócrino mais freqüente do eixo hipotálamo-hipofisário, observado em mulheres na idade reprodutiva. Caracteriza-se pela elevação consistente dos valores plasmáticos de prolactina. A regulação da produção da prolactina dá-se por meio da ação inibitória de um neurotransmissor, a dopamina. As manifestações clínicas são distúrbios do ciclo menstrual, amenorréia, galactorréia, infertilidade e diminuição da libido. Entretanto, sintomas psicológicos, especialmente ansiedade e depressão, têm sido associados à hiperprolactinemia. Contudo, há poucos estudos clínicos publicados sobre o tema. O papel da prolactina na patogênese dos distúrbios psiquiátricos pode refletir ação direta sobre o sistema nervoso central, efeito indireto por meio dos hormônios gonadais ou constituir fatores independentes, resultantes da depleção de dopamina. Assim, detectada a prevalência de distúrbios psiquiátricos em pacientes com hiperprolactinemia, conclui-se pela necessidade de maior número de pesquisas que investiguem as bases da possível inter-relação entre os estados hiperprolactinêmicos e o psiquismo.Downloads
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Publicado
2006-01-01
Edição
Seção
Revisões da Literatura
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Estados hiperprolactinêmicos: inter-relações com o psiquismo . (2006). Archives of Clinical Psychiatry, 33(2), 68-73. https://doi.org/10.1590/S0101-60832006000200006