Depressão e infarto agudo do miocárdio

Autores

  • Tânia Correa de Toledo Ferraz Alves Faculdade de Medicina do ABC; Disciplina de Psiquiatria e Psicologia Médica
  • Renério Fráguas Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Mauricio Wajngarten Universidade de São Paulo; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina; Instituto do Coração do Hospital; Divisão de Cardiogeriatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000900004

Palavras-chave:

Depressão, infarto agudo do miocárdio, fisiopatologia, prognóstico

Resumo

A associação entre transtorno depressivo maior e doenças cardiovasculares, em particular infarto agudo do miocárdio, é frequente, levando a pior prognóstico tanto da depressão como da doença cardiovascular, com maiores taxas de reinfarto e maior morbidade e mortalidade. Os autores discutem as evidências na literatura que demonstram essa associação entre infarto agudo do miocárdio e quadros depressivos, com enfoque nos avanços em fisiopatologia e terapêutica psiquiátrica. Vários estudos têm mostrado que o tratamento da depressão associada a quadros cardíacos é eficaz, melhora a qualidade de vida e pode ser feito com segurança. Embora o tratamento da depressão tenha sido associado à melhora de alguns parâmetros cardiovasculares, ainda não existem, entretanto, evidências de associação entre tratamento da depressão e melhora da morbidade e mortalidade cardiovascular.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Revisões da Literatura

Como Citar

Depressão e infarto agudo do miocárdio . (2009). Archives of Clinical Psychiatry, 36(supl.3), 88-92. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000900004