Nanotubos de carbono aplicados às neurociências: perspectivas e desafios

Autores

  • Virginia Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Farmácia
  • Michele Munk Pereira Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Farmácia
  • Humberto de Mello Brandão Embrapa Gado de Leite
  • Marcos Antônio Fernandes Brandão Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Farmácia
  • Wagner Farid Gattaz Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento e Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Neurociências
  • Nádia Rezende Barbosa Raposo Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento e Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Neurociências

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000500006

Palavras-chave:

Nanotubos de carbono, liberação controlada de fármacos, interface elétrica, regeneração tecidual, neurobiologia

Resumo

INTRODUÇÃO: Os nanotubos de carbono (NTCs) são os nanomateriais mais promissores para aplicação terapêutica em doenças neurodegenerativas. Aplicações potenciais incluem sistemas de liberação controlada de fármacos, interfaces elétricas e substratos para crescimento celular. OBJETIVO: Descrever o estado da arte e as perspectivas e desafios da aplicação dos NTCs nas neurociências. MÉTODO: Procedeu-se a uma busca sistemática nos indexadores Medline, Lilacs e SciELO, utilizando os descritores "carbon nanotubes", "drug delivery", "electrical interface", "tissue regeneration", "neuroscience", "biocompatibility" e "nanotechnology", devidamente agrupados. RESULTADOS: A revisão da literatura evidenciou controvérsias nos estudos relativos à biocompatibilidade dos NTCs, embora tenha ratificado o seu potencial para a neuromedicina e neurociências. CONCLUSÃO: Os dados obtidos apontam a necessidade de estudos padronizados sobre as aplicações e interações dessas nanoestruturas com os sistemas biológicos.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Revisão de Literatura

Como Citar

Nanotubos de carbono aplicados às neurociências: perspectivas e desafios . (2011). Archives of Clinical Psychiatry, 38(5), 201-206. https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000500006