Qualidade de vida e consumo de alcoólicos em hepatopatas do sexo masculino

Autores

  • Maria Evangelista Martins Universidade Federal de Juiz de Fora; Laboratório de Pesquisa em Personalidade, Álcool e Drogas
  • Luiz Cláudio Ribeiro UFJF; Departamento de Estatística
  • Rafael Alves Baracho LAPPDA
  • Thales Januzzi Feital LAPPDA
  • Mário Sérgio Ribeiro UFJF; LAPPDA Departamento de Clínica Médica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832012000100002

Palavras-chave:

WHOQOL-Bref, CAGE, AUDIT, uso de alcoólicos, qualidade de vida

Resumo

CONTEXTO: O uso disfuncional de álcool é um problema com amplas consequências. Além disso, os efeitos do seu uso sobre a qualidade de vida não foram ainda muito estudados. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de hepatopatas e verificar suas possíveis associações com o consumo de alcoólicos e variáveis sociodemográficas. MÉTODO: Estudo transversal realizado com pacientes atendidos em ambulatório de hepatologia, entre abril e dezembro de 2009, avaliando homens entre 20 e 59 anos e escolaridade superior à 5ª série do ensino fundamental. Instrumentos: CAGE, AUDIT, WHOQOL-Bref e questionário sociodemográfico. RESULTADOS: Pacientes CAGE positivos tiveram médias mais baixas no domínio físico do WHOQOL (p = 0,027). Aqueles que nunca usaram alcoólicos tiveram médias mais altas no domínio social comparados aos consumidores de médio e alto risco ou provável dependência no ano (p-valores, respectivamente, 0,023 e 0,036). Abstêmios e usuários de baixo risco registraram médias mais elevadas no domínio social comparados aos usuários de médio risco no último ano (p = 0,031). CONCLUSÃO: Os mais baixos níveis de qualidade de vida nos domínios físico (CAGE) e social (AUDIT) registrados pelos pacientes que informaram consumo de alcoólicos de alto risco ou provável dependência são consistentes com achados da literatura.

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Publicado

2012-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Qualidade de vida e consumo de alcoólicos em hepatopatas do sexo masculino . (2012). Archives of Clinical Psychiatry, 39(1), 5-11. https://doi.org/10.1590/S0101-60832012000100002