Manatins e tartarugas no Brasil colonial (XVI-XVIII): apropriação, extrações, consumos e teleconexões oceânicas
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-02672024v32e29Palavras-chave:
História Ambiental Marinha, América do Sul, Fauna e Sistemas Aquáticos, Usos e práticas, Impactos AmbientaisResumo
Baleias, peixes-boi e tartarugas (de água doce e marinhas) estão entre as espécies aquáticas mais valorizadas pelos colonos e exploradores europeus do Atlântico ao longo do período moderno. No processo de contato com a ecologia tropical, com base numa perceção de abundância e de recursos inesgotáveis, estes animais foram selecionados como recursos de subsistência, mas também mercantilizados pelos europeus. Isso aconteceu, muitas vezes, com base na observação da sua utilização e captura pelas sociedades locais para fins de alimentação, transformação em utensílios, ou como elementos integrantes das suas práticas religiosas e culturais. Neste trabalho, iremos abordar algumas das questões da exploração local de recursos aquáticos, construídas sobre perceções locais e indígenas e transformadas pelas estruturas coloniais da época moderna. É discutido o caso de manatins e de tartarugas para a América Central e do Sul a partir das fontes históricas, principalmente, para os impérios ibéricos. Assim, mostramos como os animais aquáticos têm sido sistematicamente apropriados, explorados, transformados e mercantilizados, deixando adivinhar algumas das implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais para o Atlântico moderno. Estas interações e relações pré-industriais de longa distância, que designamos como teleconexões oceânicas, são sustentadas na utilização e extrações de animais e impactos em ecossistemas do mar aberto, zonas costeiras e estuarinas.
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