Trying Not to Sink on the Mud: Dilemmas of the Brazilian Modernity
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.205227Keywords:
Architecture, Modernism, Project, Constructivism, BrutalismAbstract
Architecture has played a fundamental role within Brazilian modernity. Unequivocally modern, it didn’t carry the debris of primitivism and nationalism that so starkly characterized our painting and literature. And if Oscar Niemeyer’s architecture sublimates its material and structural efforts, the brutalism of Escola São Paulo assures a dialectical materialism, emphasizing weight instead of lightness, in a way to anticipate through form an infrastructural development of the country. As democracy was restored in Brazil, Paulo Mendes da Rocha carried out an architecture that allegorizes that intended development, testifying to its lack of historical ground. This feature allows approximations between its architecture and the sculptures of Amilcar de Castro, in which the rust transmits a mineral tardiness to its geometrical clearness, disturbing its elementary constructivism.
Downloads
References
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
ARTIGAS, Vilanova. A função social do arquiteto – quarta arguição [1984]. In Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004a, p. 186-231.
ARTIGAS, Vilanova. Sobre escolas [1970]. In Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004b, p. 122-131.
ARTIGAS, Vilanova. Tradição e ruptura [1984]. In Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004c, p. 174-182.
ARTIGAS, Vilanova. Uma falsa crise [1965]. In Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004d, p. 102-107.
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac Naify, 2000.
BRITO, Ronaldo. Tempo do espaço. In Amilcar de Castro. São Paulo: Takano Editora, 2001, p. 37-55.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981.
CANDIDO, Antonio. Literatura e cultura de 1900 a 1945 (panorama para estrangeiros). In Literatura e sociedade – estudos de teoria e história literária. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965, p. 109-138.
CARDOZO, Joaquim. Le chant architectonique de Niemeyer. NIEMEYER, Oscar. Oscar Niemeyer. Belmont-sur-Lausanne: Editions Alphabet, 1977.
CASTRO, Amilcar de. Gestos livres delimitam espaços exatos. Entrevista concedida a Angélica de Moraes. O Estado de S. Paulo, 14 out. 1995, p. D4.
DAMISCH, Hubert. Prólogo a la edición francesa. Ledoux con Kant. In KAUFAMANN, Emil Kaufmann. De Ledoux a Le Corbusier: origen y desarollo de la arquitectura autónoma. Barcelona: Gustavo Gili, 1982.
DUARTE, Paulo Sergio. Amilcar de Castro ou a aventura da coerência. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, vol. 3, n. 28, out. 1990, p. 152-158.
GARCIA, Walter. Bim bom: a contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GIEDION, Siegfried. O Brasil e a arquitetura contemporânea [1952]. In MINDLIN, Henrique. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1999, p. 17-18.
GREENBERG, Clement. Arte e cultura: ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996.
GULLAR, Ferreira. Lições de Arquitetura. In Toda poesia (1950-1999). Rio de Janeiro: José Olympio, 2001, p. 301.
GULLAR, Ferreira. Teoria do não-objeto [1959]. In AMARAL, Aracy (org). Projeto construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro/São Paulo: Museu de Arte Moderna, Pinacoteca do Estado, 1977 p. 85-94.
LE CORBUSIER. Precisões. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p. 229 (grifo meu).
LISPECTOR, Clarice. Brasília. In Visão do esplendor. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, p. 9-15.
MAMMÌ, Lorenzo. João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, vol. 3, n. 34, nov. 1992, p. 63-70.
MAMMÌ, Lorenzo. Noites brancas. In RAMOS, Nuno. Noites brancas. São Paulo: Casa da Imagem, 2002, p. 5-21.
MARTINS, Luiz Renato. Amilcar no MuBE (parte I). A terra é redonda, 7 jun. 2021a. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/amilcar-no-mube/?doing_wp_cron=1625493180.6640999317169189453125. Acesso em: 3 dez. 2022.
MARTINS, Luiz Renato. Amilcar de Castro no MuBE (parte II). A terra é redonda, 5 jul. 2021b. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/amilcar-de-castro-no-mube/?utm_term=2021-07-05&doing_wp_cron=1627478052.8173820972442626953125. Acesso em: 3 dez. 2022.
NAVES, Rodrigo. Da dificuldade de forma à forma difícil. In A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 15-41.
NAVES, Rodrigo. Amilcar de Castro: matéria de risco. In A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 233-259.
NIEMEYER, Oscar. Depoimento. Módulo, n. 9, Rio de Janeiro, fev. 1958, p. 3-6.
OITICICA, Hélio. Programa ambiental [1966]. In Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Centro de Arte Hélio Oiticica, p. 103-105.
PEDROSA, Mário. A arquitetura moderna no Brasil. In Arquitetura: ensaios críticos / Organização, prefácio e notas de Guilherme Wisnik. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 61-73.
RAMOS, Nuno. O ferro futuro (Amilcar de Castro). In Ensaio geral: projetos, roteiros, ensaios, memória. São Paulo: Globo, 2007, p. 167.
ROCHA, Paulo Mendes da. Edifícios escolares: comentários. Acrópole, São Paulo, n. 377, set. 1970, p. 35.
ROCHA, Paulo Mendes da. Genealogia da imaginação. In ARTIGAS, Rosa (org.). Paulo Mendes da Rocha: projetos 1957-1999. São Paulo: Cosac Naify, 2000, p. 69-73.
ROCHA, Paulo Mendes da. Arquitetura como uma forma peculiar de mobilizar o conhecimento (Entrevista a Marta Bogéa). In WISNIK, Guilherme (org.). Paulo Mendes da Rocha. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2012, p. 98-111.
ROCHA, Paulo Mendes da. MuBE 02: concepção arquitetônica. https://www.youtube.com/watch?v=bZ4ZN3kqOGQ.
ROSCOE, ALLEN. Espetáculo, simples e forte, entrevista com Allen Roscoe. In WISNIK, Guilherme; CASTRO, Rodrigo de (orgs.). Na dobra do mundo: Amilcar de Castro no MuBE de Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: MuBE, 2021, p. 120-137.
ROWE, Colin. The Mathematics of the Ideal Villa: Palladio and Le Corbusier Compared. The Architectural Review, n. 101, mar. 1947, p. 101-104.
SCULLY Jr., VINCENT. Arquitetura moderna: a arquitetura da democracia. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
TELLES, Sophia Silva. O desenho: forma e imagem. Arquitetura e Urbanismo – AU, São Paulo, n. 55, 1994, p. 91-95.
TELLES, Sophia Silva. A arquitetura como ação. Folha de S. Paulo, Jornal de Resenhas, 9 mai. 1998.
VELOSO, Caetano. Diferentemente dos americanos do norte, In O mundo não é chato. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 42-73.
WISNIK, Guilherme; WISNIK, José Miguel; NIKITIN, Vadim. Polis cósmica e caótica: cosmopolitismo em Caetano Veloso. Caramelo, São Paulo, n. 7, GFAU, 1994, p. 78-93.
WISNIK, Guilherme. Oscar Niemeyer: intuição trágica e repouso In Estado crítico: à deriva nas cidades. São Paulo: Publifolha, 2009, p. 180-185.
WISNIK, Guilherme. Prefácio. In Mário Pedrosa: arquitetura: ensaios críticos / Organização, prefácio e notas de Guilherme Wisnik. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 7-28.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Guilherme Wisnik

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The responsibility for obtaining written permission to use in the articles materials protected by copyright law lies entirely with the author(s). Ars is not responsible for copyright breaches made by its collaborators.
The authors have the copyrights and grant the journal the right of the first publication, with the article licensed under the Creative Commons BY-CC License.
Licensees have the right to copy, distribute, display, and carry out the work and make derivative works from it, including with commercial purposes, granted that they give the due credit to the author or licensor, as specified by them.
Licensees compromise to inform the appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made.
Respected the terms of the license, the licensors/authors are not allowed to revoke the conditions above mentioned.
After the publication of the articles, the authors keep the copyrights and the rights to republish the text exclusively in unpublished books and collections.