Temporal variability of chlorophyll-a in the São Vicente estuary

Autores

  • André Francisco Bucci Universidade de São Paulo; Centro de Biologia Marinha
  • Áurea Maria Ciotti Universidade de São Paulo; Centro de Biologia Marinha
  • Ricardo Cesar Gonçalves Pollery Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Biologia; Departamento de Ecologia; Laboratório de Biogeoquímica
  • Renan de Carvalho Universidade de São Paulo; Centro de Biologia Marinha
  • Heitor Cavalcanti de Albuquerque Universidade de São Paulo; Centro de Biologia Marinha
  • Leonardo Tomida Spalletti Simões Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Biologia; Departamento de Ecologia; Laboratório de Biogeoquímica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592012000400007

Palavras-chave:

Padrões temporais, Descarga de água doce, Biomassa fitoplanctônica, Estuários controlados por maré

Resumo

Estuários são ambientes dinâmicos e susceptíveis a alterações antropogênicas. Nesses ambientes, torna-se imprescindível monitoramento do fitoplâncton na previsão da eutrofização e de seus efeitos para o ecossistema. No estuário de São Vicente (Brasil) a biomassa fitoplanctônica, como clorofila-a, varia sazonalmente em resposta às chuvas e marés. O presente estudo visa apresentar dois programas de monitoramento para detectar florações fitoplanctônicas em relação a turbidez da água guiada pelas marés e chuvas. Métodos. As observações foram semanais na porção rasa (Fevereiro a Setembro de 2008; área 1) e observações em dias alternados no canal (verão de 2010; área 2). Os resultados mostram que a área 1, turbidez acima de 3000 RU manteve níveis de clorofila-a médios (4 mg.m-3) e duas florações ocorreram apenas em baixa turbidez, sendo esta diferente entre marés alta e baixa. Na área 2, a turbidez manteve-se entre 1500 RU, os nutrientes foram maiores durante as marés de quadratura, e as florações tiveram frequência de aproximadamente 15 dias, no final da quadratura, predominando diatomáceas em cadeia e eventualmente flagelados e diatomáceas penadas. A composição taxonômica variou entre florações e o padrão quinzenal foi significativamente alterado durante eventos com alta descarga de água doce oriundos da usina hidroelétrica Henry Borden (>; 9*106.m³) o que impediu o acúmulo de fitoplâncton no período das quadraturas.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

Temporal variability of chlorophyll-a in the São Vicente estuary . (2012). Brazilian Journal of Oceanography, 60(4), 485-499. https://doi.org/10.1590/S1679-87592012000400007