Construções pronominais: comparação entre a escrita de alunos bolivianos e a de alunos brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i19p602-635Palabras clave:
Bolívia, Imigração, Construções pronominais, Estudos comparados entre espanhol e português brasileiroResumen
Este artigo aproveita os resultados de estudos comparados entre o espanhol e o português brasileiro realizados a partir de diversos referenciais teóricos que têm em comum focalizarem o funcionamento dessas línguas. Apresentamos um estudo comparativo de produções textuais escritas por alunos bolivianos ou descendentes de primeira geração e por alunos brasileiros. Trabalhamos com uma amostra que contou com a participação de 100 informantes que produziram 200 textos. Todos os alunos eram estudantes da rede pública municipal de São Paulo e estão matriculados no ensino fundamental II ou médio. A pergunta da pesquisa buscou responder à seguinte indagação: em torno de quais construções que se encontram em variação no português brasileiro podemos localizar tendências que diferenciem, na escrita, os estudantes bolivianos ou filhos de bolivianos dos estudantes brasileiros que não têm contato com o espanhol no seu entorno familiar? Nas análises que realizamos aparecem como produtivas as construções pronominais em que o clítico não é objeto direto e nem indireto. Dentro dessas construções, duas modalidades apresentaram disparidades entre os dois grupos: (i) a diferença quantitativa na aparição do clítico “se”; e (ii) a diferença de frequência nas ocorrências para 2 verbos em seus usos pronominais: “perder-se” e “sentir-se”.
Descargas
Referencias
Castilho, Ataliba Teixeira de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
Bagno, Marcos. Dicionário crítico de sociolinguística. São Paulo: Parábola, 2017
Bagno, Marcos. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2012.
Correa, Paulo. “Estructuras atributivas de interlengua y la organización sintáctica del portugués y del español”. In: Signo & Seña. Revista del Instituto de Lingüística. Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires: n. 20, 2009, 115-32.
Fanjul, Adrián Pablo. “Conhecendo assimetrias: a ocorrência de pronomes pessoais”. In: Fanjul, Adrián Pablo; González, Neide Maia (orgs.). Espanhol e português brasileiro: estudos comparados. São Paulo: Parábola, 2014, 29-50.
González, Neide Maia. “Portugués brasileño y español: lenguas inversamente asimétricas”. In: Celada, María Teresa; González, Neide (coords. dossier “Gestos que trazan distinciones entre la lengua española y el portugués brasileño”). In: Signos Ele, dezembro 2008, Disponível em: <http://www.salvador.edu.ar/signosele/>. Acesso em 29 de agosto de 2019.
Mandalá, Paola de Souza. Aspectos fonético-fonológicos e culturais da produção textual de alunos brasileiros e bolivianos de uma escola pública paulistana. Dissertação de mestrado. FFLCH/USP, São Paulo: 2015.
Mendikoetxea, Amaya. “Construcciones inacusativas y passivas”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (eds.). Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, vol. 2, 1999, 1579-80.
Niehoff, Stephanie. Bolivians Immigrants in São Paulo. Berlim, 2014. Dissertação de mestrado. Universidade de Berlim. Berlim: 2014.
Robim, Renie. Construções pronominais e verbos existenciais: comparação da escrita de alunos bolivianos e descendentes de primeira geração com a de alunos brasileiros sem nenhuma ascendência hispânica. Dissertação de mestrado. FFLCH/USP, São Paulo: 2017
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Renie Robim
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo una Licencia Creative Commons Attribution que permite a otros compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no-exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicarlo en un repositorio institucional o como un capítulo de libro), con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a publicar y difundir su trabajo en línea (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier punto, antes o durante el proceso editorial, ya que eso puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (Véase El Efecto del Acceso Libre).