Displasia cleidocraniana: um relato de caso com revisão integrativa de literatura

Autores

  • Andressa Willrich Pinheiro Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Larissa Willrich Pinheiro Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Ana Cristina Pias Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Gina Casagrande Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Patrícia Simões Pires Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Sinara Gazola Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Patricia Avila Ribeiro Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Angela Catarina Maragno Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2021.178351

Palavras-chave:

Displasia cleidocraniana, Síndrome, Dentes supranumerários, Tratamento

Resumo

A displasia cleidocraniana (DCC) é uma condição genética que atinge os ossos e que se caracteriza por uma tríade patognomônica: o fechamento tardio das fontanelas, a presença de dentes supranumerários e a aplasia ou hipoplasia das clavículas. O objetivo deste trabalho é observar as características clínicas e radiográficas da DCC por meio do relato de caso de um paciente e de uma revisão integrativa de literatura. A anamnese foi adaptada e realizada no momento da consulta, no qual foram apontados os aspectos gerais e a condição bucal. Além disso, foi realizado exame tomográfico de feixe cônico, radiografia panorâmica e fotografias intra e extraorais da paciente. A revisão integrativa de literatura foi realizada a partir de busca nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs pelas palavras-chave displasia cleidocraniana, síndrome, dentes supranumerários e tratamento, o que resultou na escolha de oito artigos. Com base nas informações obtidas no trabalho, a DCC é uma condição genética autossômica dominante que atinge os ossos de origem tanto endocondral quanto intramembranosa. A paciente relatada no estudo, com 12 anos, apresenta todas as características da tríade patognomônica, além de afirmar que o pai e a avó paterna também apresentam a condição. Diante disso, o cirurgião dentista deve estar atento quanto às características da síndrome para um correto diagnóstico, minimizando desta maneira as possíveis alterações bucais através de tratamentos precoces.

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Biografia do Autor

  • Andressa Willrich Pinheiro, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Curso de Odontologia, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Larissa Willrich Pinheiro, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Curso de Odontologia, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Ana Cristina Pias, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Gina Casagrande, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Patrícia Simões Pires, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Sinara Gazola, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Patricia Avila Ribeiro, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Diagnóstico Oral, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

  • Angela Catarina Maragno, Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Departamento de Diagnóstico Oral, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Criciúma, SC, Brasil

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Publicado

2021-08-19

Edição

Seção

Caso clínico ou relato de técnica