Interpretar e traduzir a língua dos Smurfs
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i12p113-124Palavras-chave:
leitura, tradução, interpretação, histórias em quadrinhos, literaturaResumo
Aborda-se neste artigo a obra L’Histoire de Schtroumpfs de Pierre Culliford (1980/1958) à luz da Teoria Interpretativa proposta por Lederer & Seleskovitch (1989). Põem-se em evidência usos semióticos e linguísticos empregados pelo autor para pôr em operação processos de natureza interpretativa e tradutológica. A obra atrai o leitor para os jogos lexicais que o incitam à busca por significações aparentemente omitidas nos textos. A troca de sentido entre as modalidades semióticas verbal e não-verbal age como recurso-chave para a resolução dos falsos entraves estrategicamente colocados no texto. As manipulações realizadas sobre as conexões intertextuais e intersemióticas (i.e. verbo-imagéticos) permitem ao leitor preencher, com unidades lexicais plenas, os “falsos-gaps”. Esses recursos de caráter lúdico e pedagógico, presentes no original em francês, foram suprimidos nas traduções para outros idiomas. O objetivo desta investigação é retomar a proposta inicial de Culliford, demonstrando como esses artifícios se processariam em português.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2011-11-01
Edição
Seção
Não definida
Como Citar
Interpretar e traduzir a língua dos Smurfs. (2011). Cadernos De Literatura Em Tradução, 12, 113-124. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i12p113-124