Autoria coletiva em Poesia, de António Maria Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v12i22p113-135Palavras-chave:
António Maria Lisboa, Autoria coletiva, Jogo, Surrealismo portuguêsResumo
Poesia, obra póstuma de António Maria Lisboa, organizada por Mário Cesariny, reúne parte da produção do poeta, composta por poemas coletivos, cartas abertas e pessoais, desenhos, bilhetes, textos críticos, manifestos, poemas em prosa e em verso. O livro é atravessado pela presença dos poetas surrealistas, ensejando a percepção de uma obra coletiva, preceito fundamental do surrealismo
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. “O autor como gesto”. In: Profanações. Trad. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 55-63.
BARTHES, Roland. “A morte do autor”. In: O rumor da língua. 3a. ed. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 2012. p. 57-64.
BENJAMIN, Walter. “O Surrealismo – o último instantâneo da inteligência europeia”. In: Obras escolhidas I. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo, Editora Brasiliense, 2016. p. 21-36.
BLANCHOT, Maurice. “O Infinito literário: o Aleph”. In: O Livro por vir. Trad. Leyla Perrone Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p. 136-140.
BORGES, Jorge Luis. “Pierre Menard, autor del Quijote”. In: Cuentos completos. 7a. ed. Buenos Aires: Debolsillo, 2016. p. 113-122.
BRETON, André. Manifestos do surrealismo. Trad. Pedro Tamen. Lisboa: Moraes Editores, 1969.
CESARINY, Mário (org). Poesia de António Maria Lisboa. Lisboa: Editora Assírio & Alvim, 1977.
CESARINY, Mário (org). Poesia de António Maria Lisboa. Lisboa: Editora Assírio & Alvim, 2008.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 3a. ed. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária, 1987.
FOUCAULT, Michel. “O que é um autor”. In: Estética: literatura e pintura, música e cinema. 4a. ed. Trad. Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária, 2015. p. 268-302.
FRANCO, António Cândido. Notas para a compreensão do Surrealismo em Portugal. Évora: Editora Licorne-CEL, 2012.
FRANCO, António Cândido. O triângulo mágico – uma biografia de Mário Cesariny. Lisboa: Editora Quetzal, 2019.
LIMA, Joana. António Maria Lisboa: eterno amoroso. Lisboa: Edições Colibri, 2017.
MACHADO, Jorge. O que é alquimia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
MARINHO, Maria de Fátima. O Surrealismo em Portugal. Évora: Editora Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987.
MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. Trad. Paulo Neves. Lisboa: Edições 70, 2000.
NOVALIS, Friedrich von Hardenberg. Pólen. Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Editora Iluminuras, 2009.
NOVALIS, Friedrich von Hardenberg. Fragmentos. Trad. Mário Cesariny. Lisboa: Editora Assírio e Alvim, 1986.
OOM, Pedro. Actuação escrita. Lisboa: Editora & etc, 1980.
SIMAS, Monica. “O surrealismo português em perspectiva”. In: BUENO et al. Literatura Portuguesa: história, memória e perspectivas. São Paulo, Editora Alameda, 2007, p. 329-336.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Danilo Rodrigues Bueno
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.