Memória, identidade e alteridade em a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v15i30p182-196Palavras-chave:
Literatura contemporânea, Valter Hugo Mãe, a máquina de fazer espanhóis, Dialogismo, BakhtinResumo
O artigo investiga as relações dialógicas entre memória, identidade e alteridade na poética do romance a máquina de fazer espanhóis (2016), de Valter Hugo Mãe, à luz dos conceitos elaborados por Mikhail Bakhtin (1895-1975). O dialogismo, como eixo de análise do texto literário, examina como as relações históricas e a memória são constitutivas fundamentais na elaboração das personagens. As interações dialógicas, além disso, operam como zonas de tensão e conflito, capazes de produzir o sentido do texto.
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