“Enfrentamos todos o desafio das nossas criações, quer lhe chamemos I.A. ou Adamastor”: entrevista a Alberto Manguel
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v15i30p320-325Palavras-chave:
Livros, Mito, Portugal, Literatura, Alberto ManguelResumo
Alberto Manguel tem alma de viajante. Viveu um pouco por todo o mundo, e está actualmente em Lisboa, onde pensa permanecer, uma vez que é na capital portuguesa que está a ser instalada a sua biblioteca como Centro de Estudos da História da Literatura. É um homem para quem o mito está invariavelmente ligado aos livros e a toda a literatura. Mas, também, como bibliógrafo que é, à ideia de biblioteca, como lugar imaginário, e não apenas físico, lugar dinâmico e não apenas ordenado - onde cabem todas as nossas memórias e o que delas, a cada momento, fazemos, sempre e de cada vez que pegamos numa obra, e atravessamos as suas narrativas, espaços e demandas das suas personagens. Foi a propósito do conceito de mito e dos mitos de Portugal, da arte e literaturas portuguesas que Alberto Manguel, argentino de nascença, leitor, em jovem, de Jorge Luis Borges na biblioteca de Buenos Aires, que surgiram muitas questões transversais ao mito e ao país.
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