O HOMEM À DERIVA UMA LEITURA DA CIDADE E DO ESPAÇO MARÍTIMO NO POEMA “MARINHEIRO SEM MAR”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v1i1p92-106Palavras-chave:
Andresen, mar, cidade, marinheiro, dualidadeResumo
O presente estudo traz uma leitura da relação de oposição entre os espaços urbano e marítimo no poema Marinheiro sem Mar. O conceito que Octávio Paz chama de “identidade dos contrários” rege a análise sob dois aspetos: a dualidade das imagens e a alternância e instabilidade rítmicas. Juntas, elas convergem para a interpretação de que os opostos (mar e cidade) são interdependentes no poema. O conflito está justamente no rompimento deste elo. Ao longo do poema, a instabilidade rítmica antecipa a tensão que perpassa a existência do marinheiro e vai construindo uma teia de coesão em torno das imagens. Estas, por sua vez, ora plurais oraantagônicas, vão revelando a figura de um homem contraditório, que prefere a instabilidade do marao chão firme da cidade.Downloads
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Copyright (c) 2009 Gabriela Potti
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