FERREIRA DE CASTRO: DOS ARQUIVOS PESSOAIS COMO PARATEXTOS LITERÁRIOS

Autores

  • Adriana Aguiar Universidade Federal do Amazonas - UFAM

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v4i8p148-157

Palavras-chave:

Ferreiras de Castro, Biografia, Arquivos, Crítica literária

Resumo

A questão que se coloca neste texto é pensar como se construiu a imagem do autor português Ferreira de Castro e como essa imagem permeia leituras críticas que se têm feito de sua obra. Em outras palavras, trataremos de um problema implicado nos estudos acerca da obra do autor, o problema da representação dos arquivos pessoais: textos que não raramente encaminha(ra)m o leitor ao entendimento da obra ficcional, especificamente de A Selva, como um relato verídico, um documento antropológico, um manifesto socialista e até mesmo como um espelho que reflete a vida daquele que escreveu o romance. Recorremos ao que Gérard Genette conceitua como “paratextos” para sugerir por que o problema da representação se tornou proeminente nas leituras que se têm feito dos romances do autor português.

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Publicado

2012-12-05

Edição

Seção

Vária

Como Citar

Aguiar, A. (2012). FERREIRA DE CASTRO: DOS ARQUIVOS PESSOAIS COMO PARATEXTOS LITERÁRIOS. Revista Desassossego, 4(8), 148-157. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v4i8p148-157