FERREIRA DE CASTRO: DOS ARQUIVOS PESSOAIS COMO PARATEXTOS LITERÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v4i8p148-157Palavras-chave:
Ferreiras de Castro, Biografia, Arquivos, Crítica literáriaResumo
A questão que se coloca neste texto é pensar como se construiu a imagem do autor português Ferreira de Castro e como essa imagem permeia leituras críticas que se têm feito de sua obra. Em outras palavras, trataremos de um problema implicado nos estudos acerca da obra do autor, o problema da representação dos arquivos pessoais: textos que não raramente encaminha(ra)m o leitor ao entendimento da obra ficcional, especificamente de A Selva, como um relato verídico, um documento antropológico, um manifesto socialista e até mesmo como um espelho que reflete a vida daquele que escreveu o romance. Recorremos ao que Gérard Genette conceitua como “paratextos” para sugerir por que o problema da representação se tornou proeminente nas leituras que se têm feito dos romances do autor português.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Adriana Aguiar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.