A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani
Resumo
O consumo de bebidas fermentadas é geralmente negligenciado pela literatura arqueológica, que trata a questão como tema de interesse secundário (recreativo) na história das populações humanas. Entretanto, a literatura etnográfica das sociedades indígenas das terras baixas sul-americanas indica exatamente o oposto: é o alimento vegetal sólido e não alcoólico que tende a possuir um papel secundário na vida cotidiana e ritualística de diversos coletivos. Os dados arqueológicos aprofundam temporalmente essa relação entre o ser humano e os fermentados. Além disso, os vasos cerâmicos arqueológicos utilizados para o preparo e consumo desses fermentados são fundamentais para a compreensão de processos e eventos históricos que modelaram a dispersão de uma série de grupos pelo continente.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2015-04-01
Edição
Seção
Aspectos da Arqueologia Brasileira
Licença
Estudos Avançados não celebra contrato de cessão de direitos autorais com seus colaboradores, razão pela qual não detém os direitos autorais dos artigos publicados. Os interessados em reproduzir artigos publicados na revista devem necessariamente obter o consentimento do autor e atribuir devidamente os créditos ao periódico.
Como Citar
Almeida, F. O. de. (2015). A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani . Estudos Avançados, 29(83), 87-118. https://periodicos.usp.br/eav/article/view/105059