Rotatividade de treinadores e o desempenho das equipes de futebol no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea171487Palabras clave:
rotatividade, técnico, desempenho, futebol, BrasilResumen
Este trabalho analisa as consequências de mudanças de treinadores no transcorrer de uma competição. Foram usados dados de nove temporadas do futebol brasileiro, com indicadores de resultado dos times rodada-a-rodada e informações de casas de apostas. A partir das estimativas obtidas, foram percebidas melhoras em várias medidas de desempenho após a substituição de treinador, considerando o jogo seguinte à mudança. No entanto, esse efeito acaba sendo estatisticamente não significativo, quando analisado sobre uma maior quantidade de jogos após a mudança. Dessa forma, verifica-se que a mudança de treinador não se mostra uma estratégia efetiva de melhoria de desempenho.
Descargas
Referencias
Alves, J. F., Cirino, J. F. & Cassuce, F. C. C. (2019). Determinantes do aproveitamento final de pontos das equipes nos campeonatos brasileiro e argentino de futebol. Economia Aplicada, Ribeirão Preto, v. 23, n. 4, p. 113–144.
Anderson, C. & Sally, D. (2013). Os números do jogo: por que tudo o que você sabe sobre futebol está errado. São Paulo: Paralela.
Araujo, A. F., Shikida, C. D. & Ferreira, V. G. (2018). Determinantes das mudanças de liderança: o caso do Campeonato Brasileiro de Futebol. RBFF Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo, v. 10, n. 37, p. 130–137.
Audas, R., Dobson, S. & Goddard, J. (1999). Organizational performance and managerial turnover. Managerial and Decision Economics, New Jersey, v. 20, n. 6, p. 305–318.
Balduck, A. L., Buelens, M. & Philippaerts, R. (2010). Short-term effects of midseason coach turnover on team performance in soccer. Research Quarterly for Exercise and Sport, Abingdon, v. 81, n. 3, p. 379–383.
Besters, L. M., Van Ours, J. C. & Van Tuijl, M. A. (2016). Effectiveness of inseason manager changes in English Premier League Football. De Economist, Cham, v. 164, n. 3, p. 335–356.
Bruinshoofd, A. &Weel, B. T. (2003). Manager to go? Performance dips reconsidered with evidence from Dutch football. European Journal of Operational Research, Amsterdam, v. 148, n. 2, p. 233–246.
Dobson, S. & Goddard, J. A. (2001). The Economics of Football. Cambridge: Cambridge University Press.
D’Addona, S. & Kind, A. (2014). Forced manager turnovers in English soccer leagues: a long-term perspective. Journal of Sports Economics, Los Angeles, v. 15, n. 2, p. 150–179.
FIFA (2007). FIFA big count 2006. Zurich: FIFA.
Gamson, W. A. & Scotch, N. A. (1964). Scapegoating in baseball. American Journal of Sociology, Chicago, v. 70, n. 1, p. 69–72.
Gasparetto, T. & Barajas, A. (2018). The Determinants of Sporting Success in the Brazilian Football League. International Journal of Sport Finance, Morgantown, v. 13, n. 2.
Gertler, P., Martinez, S., Premand, P., Rawlings, L. & Vermeersch, C. (2018). Avaliação de impacto na prática. Washington: BID.
Giovannetti, B., Rocha, B. P., Sanches, F.M. & Silva, J. C. D. (2006). Medindo a fidelidade das torcidas brasileiras: uma análise econômica no futebol. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 60, n. 4, p. 389–406.
Google (2018). Ver o que esteve em alta em 2018 - Brasil. Disponível em: https://trends.google.com.br/trends/yis/2018/BR/. Acesso em: 31 de janeiro de 2019.
Grusky, O. (1960). Administrative succession in formal organizations. Social Forces, Chapel Hill, v. 39, n. 2, p. 105–115.
Grusky, O. (1961). Corporate size, bureaucratization, andmanagerial succession. American Journal of Sociology, Chicago, v. 67, n. 3, p. 261–269.
Guzmán, I. (2006). Measuring efficiency and sustainable growth in Spanish football teams. European sport management quarterly, Abingdon, v. 6, n. 3, p. 267–287.
Itaú BBA (2018). Análise econômico-financeira dos clubes de futebol brasileiros - 2018. São Paulo. Disponível em: https://www.itau.com.br/itaubbapt/noticias/noticias-e-conteudo/analise-economico-financeira-dos-clubesde-futebol-brasileiros-2018.
Kahn, L. M. (2000). The sports business as a labor market laboratory. Journal of Economic Perspectives, Nashville, v. 14, n. 3, p. 75–94.
Koning, R.H. (2003). An econometric evaluation of the effect of firing a coach on team performance. Applied Economics, Abingdon, v. 35, n. 5, p. 555–564.
Menezes, N., Foguel, M., Barros, R. P., Lima, L. & Xavier Pinto, C. (2016). Avaliação Econômica de Projetos Sociais. São Paulo: Fundação Itaú Social.
Nascimento, J. C. H. B., Nossa, V., Bernardes, J. R. & Sousa, W. D. (2015). A eficiência dos maiores clubes de futebol brasileiros: evidências de uma análise longitudinal no período de 2006 a 2011. Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 2, p. 137–161.
Paola, M. & Scoppa, V. (2012). The effects of managerial turnover: evidence from coach dismissals in Italian soccer teams. Journal of Sports Economics, Los Angeles, v. 13, n. 2, p. 152–168.
Poulsen, R. (2000). Should he stay or should he go? Estimating the effect of firing the manager in soccer. Chance, Abingdon, v. 13, n. 2, p. 29–32.
Rocha, B. P., Sanches, F. A. M., Souza, I. V. & Silva, J. C. D. (2009). Political Economy and Tenure of Coaches in Brazilian Soccer. Brazilian Review of Econometrics, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, p. 145–169.
Rosenbaum, P. R. & Rubin, D. B. (1983). The central role of the propensity score in observational studies for causal effects. Biometrika, Oxford, v. 70, n. 1, p. 41–55.
Salomo, S., Teichmann, K. & Albrechts, C. (2000). The relationship of performance and managerial succession in the German Premier Football League. European Journal for Sport Management, San Marino, v. 7, p. 99–119.
Štrumbelj, E. (2014). On determining probability forecasts from betting odds. International Journal of Forecasting, Amsterdam, v. 30, n. 4, p. 934–943.
Szymanski, S. (2003). The assessment: the economics of sport. Oxford Review of Economic Policy, Oxford, v. 19, n. 4, p. 467–477.
Szymanski, S. & Kuper, S. (2010). Soccernomics. London: Harper Collins.
Tena, J. D. & Forrest, D. (2007). Within-season dismissal of football coaches: statistical analysis of causes and consequences. European Journal of Operational Research, Amsterdam, v. 181, n. 1, p. 362–373.
TerWeel, B. (2011). Does manager turnover improve firm performance? Evidence from Dutch soccer, 1986–2004. De Economist, Cham, v. 159, n. 3, p. 279–303.
Van Ours, J. C. & Van Tuijl, M. A. (2016). In-season head-coach dismissals and the performance of professional football teams. Economic Inquiry, New Jersey, v. 54, n. 1, p. 591–604.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Economia Aplicada
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.