Cartesian modernity: an open path?

Authors

  • Abel dos Santos Beserra Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2024.223471

Keywords:

Descartes, Kant, Hegel, Subjectivity, Subject

Abstract

This article revisits a discussion presented by Marilena Chaui, in Um anacronismo interessante, to reflect on the Cartesian heritage and its appropriation, particularly by German idealism, exemplified by Kant and Hegel. Our hypothesis is that there is an equivocal reading of Descartes which establishes him as the precursor of the concept of subject as subjectivity, which would then emerge as a condition of possibility for the practice of philosophy or for its interpretation. This reading key allows us to engage in the discussion of what Alquié, in Descartes et l’ontologie négative and in A filosofia de Descartes, proposes about the status of Cartesian ideas in contemporary thought. Therefore, we conclude that it is necessary to continually renew the invitation to enter the conceptual and argumentative universe of philosophy. Furthermore, we argue the hypothesis that modernity is not a singular project but rather an ongoing one.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Abel dos Santos Beserra, Universidade de São Paulo

    Doutorando

References

Alquié, F. (1950). “Descartes et l’ontologie négative”, in: Revue Internationale de Philosophie, vol. 4, n. 12, abril, p. 153-159.

Alquié, F. (1980). A filosofia de Descartes. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes.

Aquino, T. (1995). O ente e a essência. Petrópolis: Vozes.

Aristóteles. (2019). Categorias. São Paulo: Editora Unesp.

Aristóteles. (2015). Metafísica. ed. bilíngue. São Paulo: Loyola.

Barnes, J. (1995). “Metaphysics”, in. Barnes (Org.). The Cambridge companion to Aristotle. Cambridge: Cambridge University Press, cap. 3 pp. 66-108.

Beyssade, J.-M. (2001). Descartes au fil de l’ordre. Paris: PUF

Chaui, M. (2011). “Um anacronismo interessante”, in. Oliva, L.; Martins, A; Santiago, H. (Orgs.). As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Descartes, R. (1901). OEuvre de Descartes. Vol VII e XI. Adam, C.; Tannery, P. (Ed). Paris: Léopold Cerf.

Descartes, R. (1973). Discurso do método; Meditações; As paixões da alma. Coleção Os Pensadores - Vol XV. São Paulo: Abril Cultural.

Descartes, R. (1997). Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70.

Descartes, R. (2002). Regras para a direcção do espírito. Lisboa: Edições 70.

Foucault, M. (2016). As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes.

Gilson, E. (2016). O ser e a essência. São Paulo: Paulus.

Guenancia, P. (2000). Lire Descartes. Paris: Gallimard.

Gueroult, M. (2016). Descartes segundo a ordem das razões. São Paulo: Discurso Editorial.

Hegel, G. (2014). Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes.

Hegel, G. (1995). Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio. Vol I, A ciência da lógica (1830). São Paulo: Loyola.

Hyppolite, J. (1999). Gênese e estrutura da Fenomenologia do espírito de Hegel. São Paulo: Discurso Editorial.

Kant, I. (2012). Crítica da razão pura. Petrópolis: Vozes.

Larson, J. (2001). Greek nymphs: myth, cult, lore. Nova York: Oxford University Press.

Marcuse, H. (2004). Razão e revolução - Hegel e o advento da teoria social. São Paulo: Paz e Terra.

Merleau-Ponty, M. (1980a). Em toda e em nenhuma parte. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

Merleau-Ponty, M. (1980b). A linguagem indireta e as vozes do silêncio. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

Published

2024-06-30

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Beserra, A. dos S. (2024). Cartesian modernity: an open path?. Cadernos Espinosanos, 50, 111-138. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2024.223471

Funding data