Adolescence and flashes

the production of survival policies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p21-34

Keywords:

Youth violence, Socio-education, Flashe, Survival policies

Abstract

This article starts from the analysis of some statements made by adolescents in a situation of deprivation of liberty, as well as statements that we collect from culture; next, we reflected on youth violence as a way of refusing to reduce its manifestations to criminalizing, individualizing and pathologizing logics. We also share some discussions that have emerged in the face of the challenges and impasses that we experience as researchers in psychoanalysis in the socio-educational field: how can we not succumb to the discourses that seek to fix youth in socio-education solely in the position of minor offenders? How to sustain a listening based on a subversive policy when we are faced with a society strongly crossed by normative logics? These and other questions were worked from the link between the ethical-political dimension of psychoanalysis, the policy of survival proposed by Didi-Huberman and the concept of rabble proposed by Hannah Arendt.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Stéphanie Strzykalski, Universidade Federal de Rio Grande do Sul

    Psicóloga Clínica. Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura, Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.  

     

  • Rose Gurski, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicanalista, professora e coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura, Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

References

Arendt, H. (2012). As origens do totalitarismo: anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo (R. Raposo, trad.). São. Paulo: Companhia de Bolso. (Trabalho original publicado em 1949)

Becker, H. (2014). Regras sociais e comportamentos desviantes: a sociologia do desvio. In C. Castro (Org.), Textos básicos de sociologia (pp. 68-75). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Brasil. (1927). Código de Menores. Diário Oficial da União. Decreto nº 17.943-A, de 12 de outubro de 1927. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1910-1929/D17943Aimpressao.htm

Brasil. (1990). Estatuto da criança e do adolescente (ECA). Brasília: Senado Federal. Recuperado de http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/ECA%20ATUALIZADO.pdf/view

Brasil. (2006). Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Brasília: Senado Federal. Recuperado de http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/sinase.pdf

Brasil. (2018). Ministério dos Direitos Humanos. Levantamento Anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo de 2015. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos.

Budó, M. N. (2018). Mídias e discursos do poder. Estratégias de legitimação do encarceramento da juventude no Brasil. Rio de Janeiro: Revan.

Checchia, M. (2015). Poder e política na clínica psicanalítica. São Paulo: Annablume.

Didi-Huberman, G. (2011). A sobrevivência dos vaga-lumes (V. C. Nova & C. Salomé, trads.). Belo Horizonte: Editora UFMG.

FASE. (2015). Relatório de Atividades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Relatório Técnico). Porto Alegre: FASE-RS.

Freud, S. (1976). Novas conferências introdutórias sobre a psicanálise. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (S. Tellaroli, trad., vol. 22, pp. 63-84). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1933)

Freud, S. (2010). Recomendações ao médico que pratica a Psicanálise. In S. Freud, Obras Completas (P. C. de Souza, trad., vol. 10, pp. 147-162). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1912)

Guerra, A., Soares, C., Pinheiro, M. & Lima, N. L. (2012). Violência urbana, criminalidade e tráfico de drogas: uma discussão psicanalítica acerca da adolescência. Psicologia em Revista, 18(2), 247-263. Recuperado de http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2012v18n2p247

Gurski, R. & Perrone, C. (no prelo). A dimensão ético-política da pesquisa psicanalítica na socioeducação: notas sobre Freud, Benjamin, o sonho e o despertar. In M. C. Poli (Org.), Paradoxos e cisões na política brasileira: efeitos para o sujeito. São Paulo: Edusp.

Gurski, R. & Strzykalski, S. (2018). A escuta psicanalítica de adolescentes em conflito com a lei: que ética pode sustentar esta intervenção? Revista Tempo Psicanalítico, 50(1), 72-98. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tpsi/v50n1/v50n1a05.pdf

Gurski, R. & Strzykalski, S. (2019). Não fui eu: abandono escolar, ato infracional e mortalidade juvenil no Brasil atual. In R. Gurski & M. R. Pereira (Orgs.), Quando a psicanálise escuta a socioeducação (pp. 73-85). Belo Horizonte: Fino Traço.

Gurski, R. (2012). Três ensaios sobre juventude e violência. São Paulo: Escuta.

Gurski, R. (2017). Jovens “infratores”, o rap e o poetar: Deslizamentos da vida nua à vida “loka”. Revista Subjetividades, 17(3), 45-56. Recuperado de http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i3.5573

Gurski, R. (2018). A construção da Rede de Psicanálise e Política e o lampejo: ato e resistência [conferência]. In Evento preparatório para o I Congresso da REDIPPOL – Rede Interamericana de Psicanálise e Política. Universidade de São Paulo – USP.

Gurski, R. (2019). A escuta-flânerie como efeito ético-metodológico do encontro entre Psicanálise e Socioeducação. Revista Tempo Psicanalítico, 51, 166-194. Recuperado de http://tempopsicanalitico.com.br/index.php/tempopsicanalitico/article/view/482/pdf_176

Gurski, R., Strzykalski, S. & Perrone, C. (no prelo). A pesquisa psicanalítica com adolescentes em conflito com a lei e as políticas de sobrevivência: reflexões ético-políticas em tempos sombrios. In J. Moreira (Org.), Juventudes (Coleção Coletivo Amarrações). Curitiba: Editora CRV.

Lacadée, P. (2011). O despertar e o exílio: ensinamentos psicanalíticos da mais delicada das transições, a adolescência (C. R. Guardado & V. Ribeiro, trads.). Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria.

Lacan, J. (1992). O Seminário, livro 7: A ética da psicanálise (A. Quinet, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Exposição oral em 1959-60)

Lacan, J. (1998). Função e campo da fala e da linguagem. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 238-324). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1953)

Lacan, J. (2003). Televisão. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 508-543). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1973)

Lacan, J. (2009). O Seminário, livro 1: Os escritos técnicos de Freud (B. Milan, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1953-54)

Marcílio, M. L. (1998). História social da criança abandonada. São Paulo: Hucitec.

Rosa, M. D. (2016). A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. São Paulo: Escuta/Fapesp.

Roudinesco, E. & Plon, M. (1998). Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1997).

Serrano, P. E. (2016). Democracia sob ataque. In Revista Giz [entrevista]. Recuperado de http://revistagiz.sinprosp.org.br/?p=6461

Strzykalski, S. (2019). Adolescente? Eu sou sujeito homem! Reflexões sobre uma experiência de escuta na socioeducação com jovens envolvidos com o tráfico de drogas (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-graduação em Psicanálise: clínica e cultura, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Teixeira, D. (2016). De “menor” a “criança”: menor idade negra, infância branca e genocídio. In H. Júnior & D. Teixeira (Orgs.), Discriminação racial é sinônimo de maus-tratos: a importância do ECA para a proteção das crianças negras (pp. 65-80). São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT.

Published

2020-04-30

How to Cite

Strzykalski, S., & Gurski, R. (2020). Adolescence and flashes: the production of survival policies. Clinical Styles. The Journal on the Vicissitudes of Childhood, 25(1), 21-34. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p21-34