El uso de robots como mediadores en la práctica clínica psicoanalítica con niños autistas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p566-583Palabras clave:
psicoanálisis, autismo, robot, clinica, objetoResumen
Nuestra propuesta en este artículo es demostrar, desde la clínica psicoanalítica, cómo el uso del robot, como objeto tecnológico, puede permitir al niño autista, en el tratamiento, una mayor interacción y lazo con el Otro. Apostamos a que las intervenciones mediadas por el robot pueden proporcionar un semblante de las operaciones constitutivas del sujeto que no se hicieron realidad. Considerando que los componentes del borde autístico le permiten al sujeto vincularse en el entorno social, se destacan las posibilidades de «dilatar» este borde autístico desde intervenciones calificadas con objeto. Así, el uso del robot en las sesiones hace con que las intervenciones sean menos invasivas para el niño, permitiendo una cierta regulación pulsional, favoreciendo un camino privilegiado de comunicación e intervención, produciendo una mayor interacción social.
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