Lo que queda de la adolescencia

el despertar en las fronteras y en los frentes

Autores/as

  • Miriam Debieux Rosa Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia
  • Viviani Carmo-Huerta Université Paris-Nanterre, Laboratoire Clinique Psychanalyse Developpement

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p5-20

Palabras clave:

Adolescencia, Psicoanálisis, Despertamiento, Discurso, Acto

Resumen

Los procesos de los adolescentes frente a dilemas humanos relacionados con la sexualidad, la muerte, la pertenencia y la transformación social cuentan su propia historia, pero también cuentan la forma en que cada sociedad concibe las modalidades de inclusión del sujeto en el vínculo social, así como su disponibilidad para transformaciones sociales En este artículo, demostraremos los callejones sin salida en los destinos de la adolescencia cuando el otro social, en lugar de cuestionar, acompañar y apostar al adolescente transforma sus fronteras en opacidades insuperables, como un frente de guerra, imponiendo impedimentos para su pertenencia al vínculo social. Compararemos los discursos de los adolescentes en la obra de 1891 de Frank Wedekind, El Despertar de la Primavera, con los discursos de adolescentes de los márgenes de las grandes ciudades brasileñas. Vamos a demostrar la articulación de la sexualidad en la escena social y política, así como a situar el estatuto del acto en vista de los impases de los adolescentes en relación con el lugar que se les ofrece en el discurso social. Puedese escuchar lo que queda de la adolescencia: la construcción de una narrativa ficticia que te permite construir y guiar tu invención de un lugar para existir.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Miriam Debieux Rosa, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Psicanalista. Professora Titular e Coordenadora do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

  • Viviani Carmo-Huerta, Université Paris-Nanterre, Laboratoire Clinique Psychanalyse Developpement

    Psicóloga clínica. Docente ATER  (Attaché Temporaire d'Enseignement et de Recherche) do 
    Laboratório Clinique Psychanalyse Developpement, Université Paris Nanterre, Nanterre, França.

Referencias

Binkowski, G. & Rosa, M. D. (2019). Édipo terrorista, Édipo traficante: radicalismo religioso na adolescência frente à violência do laço social. Associação Psicanalítica de Curitiba em Revista, 1, 53-71.

Brown, M, & Rock, E (2002). Negro drama. In Nada como um dia após o outro dia [CD]. Gravadora Cosa Nostra Fonográfica/Zambia. Recuperado de https://www.discogs.com/pt_BR/Racionais-MCs-Nada-Como-Um-Dia-Ap%C3%B3s-O-Outro-%20Dia/release/179022.

Catroli, V.S. do C. (2011). Anonimato de vida e de morte: contemporaneidade e laço social na adolescência (Tese de doutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil).

Catroli, V. S. do C. & Rosa, M. D. (2013). O laço social na adolescência: a violência como ficção de uma vida desqualificada. Estilos da Clínica, 18 (2), 297-317. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v18i2p297-317

Cerione, C. (13 mar 2019). Tiroteio em escola de Suzano: tudo o que se sabe até agora. Exame (online). Recuperado de https://exame.abril.com.br/brasil/tiroteio-em-escola-em-suzano-tudo-o-que-se-sabe-ate-agora/.

China. (2019). Manual de sobrevivência para dias mortos [CD]. Produção: Yury Queiroga. Gravadora Pedra Nova.

Costa, A, & Poli, M. C. (2010). Sexuação na Adolescência: um ato performativo. Psicologia Política, 10(1), 141-150. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n19/v10n19a12.pdf.

Durkheim, É. (1973). O Suicídio. Lisboa/São Paulo: Editoral Presença/Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1897).

Freud, S. (2010). Batem numa criança: Contribuição ao conhecimento da gênese das perversões sexuais (1919) 293-328. In S. Freud, Obras Completas (Vol. 14, P. C. De Souza, trad., pp. 293-328). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1919). Recuperado de https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12901.pdf.

Freud, S. (1996). Psicologia de grupo e análise do ego. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, J. Salomão, trad., pp. 77-154). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1921).

Freud, S. (1996). Moral sexual civilizada e a doença nervosa moderna. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 9, J. Salomão, trad., pp. 187-213). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1908).

Freud, S. (1996). A interpretação dos sonhos. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vols. 4 e 5, J. Salomão, trad., pp. 15-700). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900).

Freud, S. (1996). O ego e o id. In S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vols. 19, J. Salomão, trad., pp. 13-18). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1923).

Gerez-Ambertin, M. (2009a). Culpa, anomia y violencia. Rev. Mal-Estar Subjetividades, 9(4), 1077-1102. Recuperado de https://periodicos.unifor.br/rmes/issue/view/370.

Gerez-Ambertín, M. (2009b). Entre dívidas e culpas: críticas da razão sacrifical. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

Jorge, M. A. C. (2005). As quatro dimensões do despertar: sonho, fantasia, delírio, ilusão. Ágora, 8, 275-289. doi.org/10.1590/S1516-14982005000200008.

Justo, G. (2018). Musical sobre tabus e adolescência, “O Despertar da Primavera” ganhará revival em 2018. PapelPop. Recuperado de https://www.papelpop.com/2017/05/musical-sobre-tabus-e-adolescencia-o-despertar-da-primavera-ganhara-revival-em-2018/.

Lacan, J. (2018). O Seminário. Livro 2. Os não-tolos erram / Os nomes do pai (F. Denez e G. Volaco, trad e org). Porto Alegre: Editora Fi. (Apresentação oral em 1973/1974). Recuperado de http://www.editorafi.org.

Lacan, J. (2005). O seminário. Livro 10: a angústia (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1962-1963).

Lacan, J. (2003). Prefácio a “O despertar da primavera”. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 557- 559). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1974).

Lacan, J. (1985). O Seminário, livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1963/1964).

Lacan, J (1998). O Estádio do espelho. In J. Lacan Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 96-103). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1949).

Lacan, J. Television. (D. Hollier,R. Krauss, A. Michelson, trad.). New York/London: W.W. Northon & Company. Recuperado de http://www.lacantokyo.org/img/Lacan_Television_English.pdf

Lacan, J. (1966-1967). O seminário, livro 14: a lógica do fantasma . Inédito.

Martins, A. S. (2017). O outro lado da violência: escutando adolescentes envolvidos na guerra do tráfico. In: Conselho Regional de Psicologia São Paulo. (Org.). Prêmio Marcus Vinícius de Psicologia e direitos humanos: violência de estado ontem e hoje - da exclusão ao extermínio. São Paulo: CRP-SP, v. 1, p. 0-136.

Matheus, T. C. (2008). Quando a adolescência não depende da puberdade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 11 (4), 616-625.

Pereira, M.R. & Gurski, R. (2014). A adolescência generalizada como efeito do discurso do capitalista e da adultez erodida. Psicologia & Sociedade, 26 (2), 376-383.

Roudinesco, E. (2002). La famille en désordre. Paris: Fayard.

Rosa, M. D. (2016). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sócio-política do sofrimento. São Paulo: Escuta/Fapesp.

Rosa, M. D. (2014). Escritas da migração: momento de partir, tempo de esquecer, tempo de contar (pp.203-217). In A. Costa & D. Rinaldi (Orgs.). Linguagem e escritas do corpo. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

Rosa, M. D. (2010) O jovem na cena social: a relação identificação, ato e inserção no grupo social (pp.214-231). In G. Biasoto Jr, & L. A. Palma e Silva (Orgs.). Debates Fundap: Políticas Públicas em Questão. São Paulo: Edições Fundap. Recuperado de http://209.177.156.169/libreria_cm/archivos/pdf_280.pdf

Rosa, M. D. (2009). Histórias que não se contam: o não dito na clínica com crianças e adolescentes, (2ª. ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Rosa, M. D. (2002). Adolescência: da cena familiar à cena social. Revista Psicologia USP, 13, 227-241. Recuperado de http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/53509/57505.

Rosa, M. D. (1999). O discurso e o ato na produção do laço social: reflexões sobre a delinquência In Congresso Internacional de Psicanálise e suas Conexões. Trata-se uma criança. (pp. 275-287). Rio de Janeiro: Companhia de Freud.

Spivak, G.C. (2010). Pode o subalterno falar? (S.R.G. Ameida, M.P.Feitosa & A.P.Feitosa, trad.). Belo Horizonte: Editora UFMG. Recuperado de https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2013/10/spivak-pode-o-subalterno-falar.pdf.

Wedekind, F. (2009). O Despertar da Primavera (C. Botelho, versão brasileira; S.Ewert, trad.; J. H.Paula, adapt.). (Trabalho original de 1891) Recuperado de http://www.teatrosemcortinas.ia.unesp.br/%20Home/HistoriadoTeatroMundial33/o-despertar-da-primavera.

Publicado

2020-04-30

Cómo citar

Rosa, M. D., & Carmo-Huerta, V. (2020). Lo que queda de la adolescencia: el despertar en las fronteras y en los frentes. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 25(1), 5-20. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p5-20

Datos de los fondos