Del acogimiento institucional a la familia adoptiva: la vivencia en la transición
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p83-98Palabras clave:
Adopción tardía, Vinculo, Acogida institucional, Familia adoptivaResumen
Este artículo ilustra, desde la psicoanálisis, las vicisitudes de niños en transición de una institución de acogida a una familia adoptiva, prestando atención al establecimiento del vinculo con la nueva familia. Son presentados temas acerca de legislación y tramites del proceso de adopción, y, a continuación, son analizados extractos de la teoría psicoanalítica sobre la experiencia de abandono, de separación de la familia de origen, de duelo y de establecimiento de nuevos vínculos, situaciones comunes en adopción tardía. El método utilizado es el estudio de caso, en que se busca explicar las vivencias de una niña en proceso de adopción. El análisis de los resultados apunta que la adoptada aún no ha vivenciado el duelo por la imposibilidad de retorno a su familia de origen, interrumpiendo el proceso de acercamiento con la familia adoptante. Señalamos la necesidad de escuchar y preparar a los niños para vivenciar el proceso de adopción, evaluando su condición y disponibilidad psíquica para insertarse en una nueva familia. Concluimos que el hecho de que el niño esté apto legalmente para la adopción no corresponde a que se encuentre listo emocionalmente para este cambio en su vida. La importancia de la actuación del psicólogo jurídico es evidenciada.
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