¿Psicoanálisis con niños en línea? Reflexiones sobre la atención durante la pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p435-444

Palabras clave:

Psicoanálisis con niños , Psicoanálisis en línea , Mirada, Pandemia

Resumen

Este artículo examina las vicisitudes de la atención clínica brindada a un niño durante la pandemia. Se trata de un análisis realizado online en los primeros meses de encierro que requirió algunos inventos psicoanalistas que pudieran hacer factible el tratamiento. El establecimiento de la enseñanza sobre cómo dibujar ojos, así como el trabajo con fotografías en movimiento (stop motion), surgieron como alternativas para que el niño dominara la mirada obscena del Otro. Al final, la discusión sobre la forma en que se desarrolla el trabajo online nos llevó a observar que en ella encontramos la ocurrencia de una especie de sutura de lo que en teoría cinematográfica se llama campo y contracampo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Tiago Sanches Nogueira, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

    Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Membro do Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP). São Paulo, SP, Brasil.

Referencias

Barthes, R. (2004). Sobre a fotografia. In R. Barthes, O grão da voz. (M. Laranjeira, trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Barthes, R. (1984). A câmara clara: notas sobre a fotografia (J. C. Guimarães, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Belo, F. (2020). Clínica psicanalítica on-line: breves apontamentos sobre o atendimento virtual. São Paulo. Editora Zagodoni.

Bentham, J. (2008). O panóptico. T. Tadeu (Org. e trad.). Belo Horizonte, MG: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1787).

Dunker, C. I. L. (2020). A arte da quarentena para principiantes [recurso eletrônico]. São Paulo, SP : Boitempo.

Ferenczi, S. (1992). A elasticidade da técnica psicanalítica. In S. Ferencz, Obras completas, v. IV. São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1928).

Fink, B. (2017). Fundamentos da técnica psicanalítica: uma abordagem lacaniana para praticantes (C. Luchetta & B. A. Berger, trads.). São Paulo, SP : Blucher; Karnac.

Frayze-Pereira, J. A. (2005) Arte, dor: inquietudes entre estética e psicanálise. Cotia, SP: Ateliê editorial.

Jerusalinsky, J. (2017). As crianças entre os laços familiares e as janelas virtuais. In J. Jerusalinsky & A. Baptista (Orgs.), Intoxicações eletrônicas: o sujeito na era das relações virtuais (pp. 39-55). Salvador, BA: Ágalma.

Lacan, J. (1965-1966). Le séminaire, livre 13: L'objet de la psychanalyse. Versão STAFERLA. Recuperado de http://staferla.free.fr/S13/S13%20L'OBJET.pdf (Apresentação oral em 1965-1966, publicação inédita).

Lacan, J. (1985). O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, 1964. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Ed. (Apresentação oral em 1964, original publicado em 1973).

Lacan, J. (1985). O seminário, livro 20: Mais ainda, 1972-1973) (M. D. Magno, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1972-1973, original publicado em 1975).

Lacan, J. (1998). Observação sobre o relatório de Daniel Lagache: “Psicanálise e estrutura da personalidade”. In J. Lacan, Escritos (pp. 653-691). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1960).

Lacan, J. (2003). Alocução sobre o ensino. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, trad., pp.302-310). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Miller, J-A. (1966) "La Suture (Elements de la Logique du Signifiant)". Cahiers pour la analyse, nº1, janeiro/fevereiro.

Miller, J-A. (1999) Le divan. XX1 e siècle. Demain la mondialisation des divans? Vers le corps portable. Par Jacques-Alain Miller, par Eric Favereau, Paris: Liberation.

Miller, J-A. (2008). A máquina panóptica de Jeremy Bentham. In T. Tadeu (Org.), O panóptico (pp.89-126). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Oudart, J-P. (1969)"La Suture". Cahiers du cinéma, nº 211 e 212, abril/maio 1969.

Ramos, F.P (2000). Teoria do cinema e psicanálise: Intersecções. In G. Bartucci (Org.). Psicanálise, cinema e estéticas de subjetivação (pp. 123-149). Rio de Janeiro, RJ: Imago.

Vivès, J.-M. (2012). Se um discurso pode ser sem fala/palavra, ele pode ser sem voz? In N. V. A. L Leite; J. G. Milán-Ramos & M. R. S. Moraes (Orgs.), De um discurso sem palavras. (pp.43-49). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Vivès, J.-M. (2018) Variações psicanalíticas sobre a voz e a pulsão invocante. (V. A. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa.

Wajcman, G. (2006). La casa, lo intimo, lo secreto. In G. Wajcman, Las tres estéticas de Lacan. (pp. 93-115). Buenos Aires: Del Cifrado.

Winnicott, D.W. (1986). Varieties of psychotherapy. In C. Winnicott, R. Shepherd, & M. Davis (Eds.), Home is where we start from; essays by a psychoanalyst . Harmondsworth: Penguin Books. (Trabalho original publicado em 1961).

Publicado

2021-12-18

Cómo citar

Nogueira, T. S. (2021). ¿Psicoanálisis con niños en línea? Reflexiones sobre la atención durante la pandemia. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 26(3), 435-444. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p435-444