El neo-borde autístico en Temple Grandin
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p81-92Palabras clave:
Temple Grandin, autismo, cuerpo, neo-borde, psicoanálisisResumen
La literatura testimonial de autistas apunta para modalidades singulares a través de las cuales estos sujetos sostienen su existencia. En los textos consultados, podemos constatar, inexorablemente, el complejo entramado de una solución bordeante para la angustia corporal que ellos sienten. Encontramos en el testimonio de Temple Grandin la dificultad de un sujeto autista en el intento de formar un cuerpo, mediante la construcción de un aparato que puede apaciguar su caos sensorial y corporal. Con este trabajo, pretendemos analizar el testimonio de Grandin a partir de la invención de su squeeze machine y en virtud del papel que jugó esta máquina en la construcción de un neo-borde. Podemos averiguar que, después del uso constante de este dispositivo, Grandin constituyó bordes corporales que le permitieron impedir el goce y la incidencia del Otro, apaciguando, así, su angustia. Para abordar este nivel de refinamiento de borde, recurrimos al concepto de neo-borde, de Laurent (2014), que se refiere a un modo más elaborado de borde corporal.
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Referencias
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