O paradoxo da unidade na dualidade: elementos para a clínica dos casos-limite
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i1p98-110Mots-clés :
teoria das relações de objeto, trauma precoce, estados esquizoides, casos-limite, identificação projetivaRésumé
O artigo irá aprofundar o debate acerca dos primórdios da constituição psíquica e sua relação com a etiologia dos casos-limite. Assim, apesar de não se tratar de um artigo sobre a infância, eixo principal desta revista, ele aporta a uma discussão teórica sobre a constituição psíquica e sobre a importância das interações iniciais da vida na etiologia dos casos-limite. Em seu primeiro eixo, discutiremos os primórdios do psiquismo como fonte de subsídios para uma clínica dos casos-limite, já que estes casos são compreendidos como marcados por traumas no âmbito das primeiras relações de objeto. Observa-se, na relação transferencial com estes pacientes, mecanismos de defesa verticais, como cisões, mais frequentemente do que mecanismos de defesa horizontais, como o recalque. O recalque foi o conceito central para a constituição da técnica psicanalítica clássica. Este fato faz com que nos defrontemos com a necessidade de refinamento da técnica analítica para abordar de forma mais eficaz estes casos que desafiam a técnica clássica. Neste sentido, estudaremos, no segundo eixo deste trabalho, a contratransferência sob uma perspectiva da intersubjetividade e da valorização da qualidade da relação analítica.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.