Jeunesse et ses impasses par rapport au lien avec l’université : interventions clinico-politiques en temps de pandémie
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i2p219-232Mots-clés :
Jeunesse, Université, Souffrance psychique, Interventions clinico-politiques, PandémieRésumé
L’article présente une expérience dans des spaces de parole/d’écoute en ligne avec des étudiants universitaires pendant la suspension des cours à cause de la pandémie du nouveau coronavirus. Il part de l’impuissance qui caractérise la condition de la jeunesse quand elle ne peut pas obtenir, à travers des liens sociaux, la reconnaissance symbolique de son lieu de sujet comme producteur de son propre discours. Il discute les impasses auxquelles les jeunes font face par rapport à leur lien avec l’université, qui a généré plusieurs demandes de soins dues aux hauts indices de souffrance psychiques par les étudiants. Il met en relief la dimension sociopolitique de la souffrance psychique comme un effet du statut du lien social dans le contexte du Brésil contemporain, aggravé par la pandémie, et propose des interventions clinico politiques au niveau du collectif comme une façon de le soigner.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Agamben, G. (2005). O que é um dispositivo? In S. Scramim (Org.), A exceção e o excesso: Agamben & Bataille. Revista Outra Travessia, (5), 9-16. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/12576/11743
Badin, R., & Martinho, M. H. (2018). O discurso capitalista e seus gadgets. Trivium. Rio de Janeiro, 10(2), 140-154. doi : http://dx.doi.org/10.18379/2176-4891.2018v2p.140
Berardi, F.B. (2020). Crónica de la psicodeflación. In P. Amadeo (Org.), Sopa de Whuan (pp. 35-54). ASPO (Aislamiento Social Preventivo y Obrigatorio).
Birman, J. (2009). Juventude e condição adolescente na contemporaneidade. In H. Bocayuva, & S. A. Nunes (Orgs.), Juventudes, subjetivações e violência (pp. 45-62). Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa.
Birman, J. (2012). Sujeito na contemporaneidade: espaço, dor e desalento na atualidade. Rio de Janeiro, RJ : Civilização Brasileira.
Birman, J. (2016). Tatuando o desamparo. In M. R. Cardoso (Org.), Adolescentes (pp. 28-44). São Paulo, SP : Escuta.
Castro, L. R., & Besset, V. L. (Orgs.). (2004). Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro, RJ: Nau.
Catini, C. (2020). Para a crítica da educação neoliberal. Entrevista com Christian Laval. Educação Temática Digital, 22(4), 1031-1040. doi: https://doi.org/10.20396/etd.v22i4.8658365
Coutinho, L.G. (2009) Adolescência e errância: Destinos do laço social contemporâneo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nau.
Coutinho, L. G., & Andrade, C. B. de. (2016). O que as ocupações nos ensinam sobre a adolescência, o laço social e a educação? ETD - Educação Temática Digital, 19, 48-62. doi: https://doi.org/10.20396/etd.v19i0.8647736
Dunker, C. (2016). Políticas de identidade e a busca de um novo modelo de crítica. Revista Fórum, 17/02/2016. Recuperado de: https://revistaforum.com.br/noticias/christian-dunker-politicas-de-identidade-e-a-busca-de-um-novo-modelo-de-critica/
Dunker, C. (2020). A arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Editora Boitempo.
Freud, S. (1996). O mal-estar na civilização. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 21: O futuro de uma ilusão, O mal-estar na civilização e outros trabalhos., pp. 38-157). Rio Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1930).
Kehl, M. R. (2000). Função fraterna. Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumará.
Lacan, J. (1992). O seminário, livro 17: O avesso da psicanálise (A. Roitman, trad.) Rio de Janeiro, RJ : Jorge Zahar Editor. (Apresentação oral em 1969-70, original publicado em 1992).
Lacan, J. (2005). O seminário, livro 10: A angústia (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor. (Apresentação oral em 1962-63, original publicado em 2005).
Laval, C. (2019). A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. (M. Echalar, trad.). São Paulo: Boitempo.
Machado, R. P. (2019). Precisamos falar sobre vaidade na vida acadêmica. Intercept 14 de outubro de 2019. Recuperado de:https://www.cartacapital.com.br/sociedade/precisamos-falar-sobre-a-vaidade-na-vida-academica/
Menezes, J.; Costa; M. R.; Santos, T. C. (2013). Territórios interculturais de juventude. Recife, PE : Editora Universitária UFPE.
Pisetta, M. A. A. M. (2009) A falta da falta e o objeto da angústia. Estudos de Psicologia. (Campinas), Campinas, 26,(1), 101-107. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v26n1/a11v26n1.pdf
Pisetta, M. A.A.M. (2016) Discurso e gozo : Psicanálise e sociedade. Ágora, Rio de Janeiro, 19(1), 21-33. doi : https://doi.org/10.1590/S1516-14982016000100002
Poli, M. C. (2008). Escrevendo a psicanálise em uma prática de pesquisa. Estilos da Clínica, 13(25), 154-179. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v13i25p154-179
Rinaldi, D. (2018). O discurso do ódio, uma paixão contemporânea. In M. D. Rosa, A. M. M. da Costa, & S. Prudente (Orgs.), Escritas do ódio (pp. 33-42). São Paulo, SP: Escuta/FAPESP.
Rosa, M. D. (2016). A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. São Paulo, SP: Escuta.
Rosa, M. D., & Domingues, E. (2010). O método na pesquisa psicanalítica de fenômenos sociais e políticos: a utilização da entrevista e da observação. Psicologia & Sociedade, 22(1), 180-188. doi : https://doi.org/10.1590/S0102-71822010000100021
Rosa, M. D., Vincentin & M. C. Catroli, V. (2009). Viver em tempos sombrios: a experiência e os laços com os contemporâneos. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, 15(1),51-68. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682009000100004
Salles, J. M. (2020). A morte e a morte. Jair Bolsonaro entre o gozo e o tédio. Revista Piauí. Recuperado de https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-morte-no-governo-bolsonaro/
Sato, F., Martins, R., Guedes, C. & Rosa, M. (2017). O dispositivo grupal em psicanálise: questões para uma clínica política do nosso tempo. Revista Psicologia Política [on-line].17(40),484-499. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2017000300006&lng=pt:
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Luciana Gageiro Coutinho, Maria Angélica 2021
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.