L'espace interstitiel et le transfert de travail dans l'institution

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p123-133

Mots-clés :

psychanalyse, espace interstitiel, transfertde travail, hôpital

Résumé

Dans une institution, on retrouve une spécificité dans les échanges qui se produisent en plus des dossiers médicaux et des rencontres formelles. De telles interactions, qui se produisent dans les espaces dits interstitiels, constituent un terrain fertile pour l'apparition d'éléments et de positions irréalisables dans la logique discursive engendrée dans les espaces formels de l'institution. De cette manière, la pratique du psychanalyste est valorisée non seulement par l'écoute de ces espaces, mais aussi par laprise de conscience des risques qu'ils comportent dans l'homogénéisation du discours. On trouve dans la proposition de transfert de travail un pari pour favoriser le travail du psychanalyste dans son aspect institutionnel. Cependant, nous soulignons que cela ne peut se faire sans articulation avec l'aspect clinique de sa performance.

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Biographies de l'auteur

  • Lara Mundim Moreira, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Mestranda do curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

  • Pablo Castanho, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

  • Maria Lívia Tourinho Moretto, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Références

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Publiée

2022-04-30

Comment citer

Moreira, L. M., Castanho, P., & Moretto, M. L. T. (2022). L’espace interstitiel et le transfert de travail dans l’institution. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 27(1), 123-133. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p123-133