L'espace interstitiel et le transfert de travail dans l'institution
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p123-133Mots-clés :
psychanalyse, espace interstitiel, transfertde travail, hôpitalRésumé
Dans une institution, on retrouve une spécificité dans les échanges qui se produisent en plus des dossiers médicaux et des rencontres formelles. De telles interactions, qui se produisent dans les espaces dits interstitiels, constituent un terrain fertile pour l'apparition d'éléments et de positions irréalisables dans la logique discursive engendrée dans les espaces formels de l'institution. De cette manière, la pratique du psychanalyste est valorisée non seulement par l'écoute de ces espaces, mais aussi par laprise de conscience des risques qu'ils comportent dans l'homogénéisation du discours. On trouve dans la proposition de transfert de travail un pari pour favoriser le travail du psychanalyste dans son aspect institutionnel. Cependant, nous soulignons que cela ne peut se faire sans articulation avec l'aspect clinique de sa performance.
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(c) Copyright Lara Mundim Moreira, Pablo Castanho, Maria Lívia Tourinho Moretto 2022

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