Pensando o design gráfico de literatura para infância no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.150941Palavras-chave:
Design Gráfico, Literatura para Infância, Estudos Visuais, AprendizagemResumo
Este artigo faz uma incursão pelo design gráfico de literatura para infância no Brasil em diálogo com os estudos visuais e a aprendizagem, a partir das obras: O alvo, de Ilan Brenman e Renato Moriconi; O livro inclinado (The slant book), de Peter Newell; Este livro comeu o meu cão! (This book just ate my dog!), de Richard Byrne; e O menino, o cachorro, de Simone Bibian e Mariana Massarani. Esse caminho exploratório utiliza como referências fontes do design relacionadas ao pensamento de Buck-Morss sobre a multiplicidade da imagem enquanto experiência sensorial, assim como de Kats acerca dos quatro níveis básicos de aprendizagem. O propósito é apresentar três propostas para se pensar o design gráfico fora de modelos convencionais de visualidade: 1. como das formas se enraízam sentidos; 2. quando os artifícios são metalinguagem do visual; e 3. pensando novos modos de acessar o visual.
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