O modo de produção jornalístico na imprensa das classes trabalhadoras: o caso do MST
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2016.117752Palabras clave:
modo de produção jornalístico, imprensa das classes trabalhadoras na América Latina, valores-notícia, comunicação do MSTResumen
Este artigo pretende trazer um exemplo, a partir da experiência do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), do Brasil, de como as classes trabalhadoras na América Latina organizam o modo de produção jornalístico. Nesta organização, a direção político-ideológica da proposta editorial adota como critérios de noticiabilidade os fatos com valores-notícia que possam atender à proposta de jornalismo integral de Gramsci, ou seja, que auxiliem na formação da conscientização política dos trabalhadores. Apesar dos avanços dos meios digitais, as classes trabalhadores têm dificuldade para manter veículos de comunicação com efetiva contribuição na formação da consciência crítica da classe trabalhadora.
Descargas
Referencias
BRASIL DE FATO. . Acesso em 30 mar 13.
COSTA, Ricardo. Gramsci e o conceito de hegemonia. Cadernos do ICP no. 1. Salvador: Quarteto; São Paulo: ICP, 2011.
DEPOIMENTO de Neuri Rosseto, integrante da Direção Nacional do MST, em 14 de março de 2013.
FERREIRA, Maria Nazareth (org). Cultura e Comunicação: perspectivas para a América Latina. São Paulo: CELACC/ECA, 2007.
FERREIRA, Maria Nazareth. Comunicação e resistência na imprensa proletária. Tese de Livre-docência na Especialidade Cultura Brasileira. São Paulo, 1990. Escola de Comunicação e Artes (ECA) – Universidade de São Paulo.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Vol. 2. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 5ª.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
IANNI, Octávio. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
KAPLÚN, Mario. Una Pedagogía de la Comunicación (el comunicador popular). La Habana: Editorial Caminos, 2002.
MOURA, Ana Maria Straube de Assis. Brasil de fato: trajetória, contradições e perspectivas de um jornal popular alternativo. 2009. 185f. Dissertação (Mestrado em Jornalismo) – Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. JORNAL SEM TERRA. Porto Alegre /São Paulo. Números 36-316, julho/1984-dezembro/2011.
PERUZZO, Cicília Maria Krohling. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
RAMOS, Murilo César & SANTOS, Suzy dos. (Orgs.). Políticas de comunicação: buscas teóricas e práticas. São Paulo: Paulus, 2007.
SOUSA, Jorge Pedro. Teorias da Notícia e do Jornalismo. Chapecó: Argos, 2002.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.