La Fiesta de Santa Cruz en Divinolandia: territorialidades y conflictos en la interpretación del patrimonio cultural

Autores/as

  • Marjorie Prado Juqueira de Faria Universidad Federal de ABC (UFABC)

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.155482

Palabras clave:

Fiesta de Santa Cruz, Territorialidades, Olvido, Identidad Cultural, Patrimonio Cultural

Resumen

El artículo tiene por objetivo comprender de qué forma el patrimônio cultural, la Fiesta de Santa Cruz, ubicada en un barrio rural de la ciudad de Divinolândia / SP, permite evidenciar los conflitos entre actores en la ocupación de las tierras en los siglos XVIII y XIX en el interior paulista, dado que su origen guarda relación con la presencia de quilombolas en la región y la continuación de su culto se da por los inmigrantes europeos y sus descendientes hasta los días de hoy. De esta manera, es posible entender por la fiesta que la selección de la memoria y olvido, así como la permanencia o supresión de marcas identitarias en la dinâmica territorial local se da por un proceso de blanqueamiento iniciado en el período setecentista por la empresa colonial, por medio de la desterritorialización de la población negra e indígena, perpetuado por las elites cafeteras paulistas en el siglo posterior, cuyos efectos se ven en los días de hoy.

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Biografía del autor/a

  • Marjorie Prado Juqueira de Faria, Universidad Federal de ABC (UFABC)

    Master por el Programa de Planificación y Gestión del Territorio Universidad Federal de ABC. Postgrado en Gestión de Proyectos Culturales por la Universidad Nacional de Córdoba/Argentina y por el Centro de Estudios Latinoamericanos sobre Cultura y Comunicación (CELACC) de la Escuela de Comunicaciones y Artes de la Universidad de São Paulo/USP. Graduada en Derecho por la Facultad de Derecho de la Fundación Armando Alvares Penteado (FAAP).

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Publicado

2019-10-17

Cómo citar

Faria, M. P. J. de. (2019). La Fiesta de Santa Cruz en Divinolandia: territorialidades y conflictos en la interpretación del patrimonio cultural. Revista Extraprensa, 12, 646-671. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.155482