Mujeres periodistas y dictadura civil-militar en Brasil
debates de género y narrativas de resistencia en el periodismo investigativo
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.157709Palabras clave:
Mujeres reporteras, Periodismo investigativo, Dictadura cívico-militar brasileña, Libro-reportero, GéneroResumen
Frente a las desigualdades de género, el presente trabajo reflexiona sobre las acciones y contribuciones de las mujeres reporteras en la investigación periodística. Analiza los métodos de averiguación, las fuentes consultadas y la composición narrativa a partir de un corpus de tres reportajes de periodistas de investigación sobre la dictadura cívico-militar brasileña. Inicialmente, se identificaron 22 libros con este perfil, publicados entre 1986 y 2018, a partir de una compilación de 125 libros de periodistas sobre el tema. Para un análisis detallado y profundo, la investigación se centra en los movimientos de análisis crítico de la narrativa (MOTTA, 2013), con el fin de lograr un panorama de las contribuciones de las mujeres periodistas en la investigación de lo período autoritario. Los datos apuntan una participación aún tímida, pero fundamental para la reconstitución más plural de memorias e historias de resistencia a la dictadura, con énfasis en las posibilidades estéticas.
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