Indústria cultural e lutas simbólicas na MPB dos anos 1970: o caso do Sambão-Joia

Autores/as

  • Adelcio Camilo Machado Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77222

Palabras clave:

Indústria cultural, Lutas simbólicas, Samba, Anos 1970

Resumen

Em meados da década de 1970, aparece, na literatura de jornalistas e críticos da música popular, o termo “sambão-joia”, utilizado para rotular um tipo de samba considerado de mau-gosto, estandardizado, alienado, massificado. Essas representações nos remetem ao problema da legitimidade deste novo repertório, uma vez que os artistas ligados a esse segmento surgem num período onde, por um lado, consolida-se a indústria cultural no Brasil, fazendo com que a consagração do produto cultural se faça cada vez mais através do mercado, mas, por outro, são ainda avaliados por certos parâmetros de legitimidade, cristalizados nos anos 1960. Nesse sentido, procura-se observar em alguns sambistas do período, como a dupla Antonio Carlos e Jocafi, Benito di Paula e Martinho da Vila, de que maneira suas canções dialogam com esse conflito pela consagração cultural, contribuindo para melhor se compreender as especificidades da consolidação da indústria cultural no Brasil.

 

 

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Biografía del autor/a

  • Adelcio Camilo Machado, Universidade Estadual de Campinas
    Bacharel em música pela Universidade Estadual de Campinas

Publicado

2010-12-02

Cómo citar

Machado, A. C. (2010). Indústria cultural e lutas simbólicas na MPB dos anos 1970: o caso do Sambão-Joia. Revista Extraprensa, 3(3), 927-940. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77222