Identificação e análise da estrutura espacial dos extremos de temperatura do ar na bacia do rio Paranaíba por meio da técnica de anos-padrão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.107571Palabras clave:
Temperatura extrema. Bacia do rio Paranaíba. Variação percentual. Estrutura espacial. Anos-padrão.Resumen
Este trabalho procurou identificar e analisar os extremos de temperatura do ar registrados na bacia do rio Paranaíba, bem como a variação percentual de seus extremos em relação à média, seguindo a metodologia de anos-padrão sugerida por Tavares (1976). Os resultados foram espacializados em mapas, a fim de mostrar a espacialização, consequência da variação estrutura espacial desse parâmetro. Observou-se que, no período estudado, a maior amplitude térmica na bacia foi nas porções sul e oeste, tendo sido registradas as temperaturas máximas e mínimas anuais. Essa dinâmica da bacia pode ser compreendida por meio de sua hipsometria, com altitude mais baixa na porção sudoeste, na direção de seu exutório, tanto quanto pela dinâmica das massas de ar na região.Descargas
Referencias
AB’SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2003.
ANA. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Plano de recursos hídricos e do enquadramento dos corpos hídricos superficiais da bacia hidrográfica do rio Paranaíba. Brasília: ANA, 2013. Disponível em: http://cbhparanaiba.org.br/prh-paranaiba/plano. Acesso em: 10 set. 2013.
ANA. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Disponível em: www.ana.gov.br. Acesso em: 3 out. 2014.
ANDRADE, S. F. Estudo de estratégias bioclimáticas no clima de Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Engenharia) -Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996.
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Trad. Maria Juraci Zani dos Santos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
BARROS, J. R. A chuva no Distrito Federal: o regime e as excepcionalidades do ritmo. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003.
BARROS, J. R; ZAVATTINI, J. A. Bases conceituais em climatologia geográfica. Mercator, Fortaleza, v. 8, n. 16, p. 255-261, 2009.
BOIN, M. N. Chuvas e erosões no Oeste Paulista: uma análise climatológica aplicada. Tese (Doutorado em Geociências e Meio Ambiente) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2000.
COSTA, A. C. L. et al. Distribuição geoespacial e horária da temperatura do ar na cidade de Belém, estado do Pará, Brasil. Brazilian Geographical Journal, Ituiutaba, MG, v. 4, n. 1, p. 150-168, jan./jun. 2013.
DINIZ, J. A. F. Classificação de uma variável e sua aplicação na geografia. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, n. 1, p. 25-39, 1971.
FONZAR, B. C. A circulação atmosférica na América do Sul: os grandes sistemas planetários e subsistemas regionais que atingem o continente – localização e trajetórias. Caderno de Geociências, Rio de Janeiro, n. 11, p. 11-33, 1994.
FRITZSONS, E.; MANTOVANI, L. E.; AGUIAR, A. V. Relação entre altitude e temperatura: uma contribuição ao zoneamento climático no estado do Paraná. REA – Revista de estudos ambientais, Blumenau, v. 10, n. 1, p. 49-64, 2008.
GARDIMAN JUNIOR, B. S. et al. Análise de técnicas de interpolação para espacialização da precipitação pluvial na bacia do rio Itapemirim (ES). Ambiência, Guarapuava, PR, v. 8, p. 61-71, 2012.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso: 17 set. 2012.
INMET. INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Disponível em: www.inmet.gov.br. Acesso em: 10 mar. 2014.
MENDES, P. C. Gênese e estrutura espacial das chuvas na cidade de Uberlândia-MG. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2001.
MENDES, P. C; QUEIROZ, A. T. Caracterização climática do município de Ituiutaba-MG. In: PORTUGUEZ, A. P.; MOURA, G. G.; COSTA, R. A. (Org.). Geografia do Brasil Central: enfoques teóricos e particularidades regionais. Uberlândia, MG: Assis Editora, 2011. p. 333-354.
MIRANDA, E. E. (Coord.). Brasil em Relevo. Campinas: Embrapa, 2005. Disponível em: http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br. Acesso em: 13 jul. 2014.
MONTEIRO, C. A. F. A Frente Polar Atlântica e as chuvas de inverno na fachada sul oriental do Brasil. (Contribuição metodológica à análise rítmica dos tipos de tempo no Brasil.) São Paulo: Instituto de Geografia da USP, 1969. (Série Teses e Monografias n. 1).
MONTEIRO, C. A. F. A dinâmica climática e as chuvas no estado de São Paulo: estudo geográfico sob forma de atlas. São Paulo: USP, 1973.
MONTEIRO, A.; CARVALHO, V. Clima e planejamento regional. In: AMORIM, M. C. C. T.; SANT'ANNA NETO, J. L.; MONTEIRO, A. (Org.). Climatologia urbana e regional: questões teóricas e estudos de caso. São Paulo: Outras Expressões, 2013. p. 93-116.
SANCHEZ, M. C. A problemática de intervalos de classes na elaboração de cartogramas. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, SP, v. 4, p. 53-65, 1972.
SCHNEIDER, H.; SILVA, C. A. O uso do modelo box plot na identificação de anos-padrão secos, chuvosos e habituais na microrregião de Dourados, Mato Grosso do Sul. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 27, p. 131-146, 2014.
SILVESTRE, M. R.; SANT’ANNA NETO, J. L.; FLORES, E. F. Critérios estatísticos para definir anos-padrão: uma contribuição à
climatologia geográfica. Revista Formação, v. 2, n. 20, p. 23-53, 2013.
SORRE, M. Objeto e método da climatologia. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 18, p. 89-94, 2006.
SOUZA, J. L. L. L. et al. Avaliação de métodos de interpolação aplicados à espacialização das chuvas no território identidade Portal do Sertão-BA. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 15., 2011, Curitiba. Anais... São José dos Campos-SP: MCT/INPE, 2011. p. 4295-4302.
TAVARES, A. C. Critérios de escolha de anos-padrões para análise rítmica em climatologia. Geografia, Rio Claro, v. 1, n. 1, p. 79-87, 1976.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Arlei Teodoro de Queiroz, Ercília Torres Steinke
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).