Coleção etnográfica de escravos africanos do extremo sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.209803Palavras-chave:
Antropologia, Religiões Afro-brasileiras, Coleções Etnográficas, MuseusResumo
Há três décadas as coleções etnográficas em museus foram alvo de críticas que problematizavam sua formação e suas narrativas sobre os grupos a elas associadas. Esse debate se configura de diferentes formas. Muitas coleções foram (e ainda são) marcadas pelo colonialismo. Outras se constituíram no âmbito de pesquisas antropológicas. Paulatinamente processos de descolonização as reconfiguraram. Nesse sentido, antropólogos/as e outros profissionais passaram a incorporar fazeres e saberes dos sujeitos/coletivos investigados. Práticas mais dialógicas incluem os grupos como sujeitos em processos que reverberam novas formas de coletar, documentar, preservar e exibir as coleções.Diferentes são os avanços e desafios. Essas práticas se ancoram numa nova ética pautada pela efetiva participação das comunidades. Como sistematizar e incorporar as contribuições de pesquisadores, especialmente antropólogos/as, na construção destes novos paradigmas? Este artigo propõe articulações com uma coleção brasileira preservada em Berlim, Alemanha.
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