O beijo como mobilizador para educação em saúde: ênfase na saúde bucal de adolescentes. Relato de uma experiência
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19771Palavras-chave:
Adolescente, Beijo, Saúde bucal, Higiene bucalResumo
Este trabalho relata a experiência de um grupo de profissionais das equipes de saúde da família que, por meio da Metodologia da Problematização, usaram "o beijo" como tema mobilizador para educação em saúde bucal, com adolescentes da oitava série do primeiro grau das escolas públicas da Regional Bairro Novo em Curitiba no período de 1999 a 2001. Os adolescentes participaram ativamente da construção do problema, levantando dúvidas, discutindo possíveis soluções, expressando desejos, interesses, relacionando a saúde bucal com suas experiências afetivas e sexuais. A estratégia utilizada mostrou-se efetiva, criando um clima de confiança entre a equipe e os adolescentes, tornando-se uma experiência satisfatória e motivadora no campo da educação em saúde bucal.Downloads
Referências
Candeias NMF. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais. Rev Saúde Pública1997; 31(2): 209-13.
Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência e Saúde Coletiva 2000; 5(1): 163-77.
Fortes PAC. Ética e saúde. Questões éticas, deontológicas e legais. Tomada de decisões. Autonomia e direitos do paciente. Estudos decasos. São Paulo: EPU; 1998.
Narvai PC, Frazão P, Castellanos RA. Declínio na experiência de cárie em dentes permanentes de escolares brasileiros no final do século XX. Rev Odontologia Sociedade 1999; 1(1/2):25-9.
FDI - Fédération Dentaire Internationale. Global goals for oral health in the year 2000. Int Dent J. 1982; 32:74-77.
Cangussu MCT, Castellanos RA, Pinheiro MF, Albuquerque SR, Pinho C. Cárie dentária em escolares de 12 e 15 anos de escolas públicas e privadas de Salvador, Bahia, Brasil, em 2001. Pesqui Odontol Bras 2002; 16(4):379-84.
Basso ML. Consideraciones sobre la aténcion odontológica del adolescente. Rev Assoc Odont Argent 1987; 75(4): 141-4.
Östberg AL, Jarkman K, Lindblad U, Halling A. Adolescents’ perceptions of oral health and influencing factors: a qualitative study. Acta Odontol Scand 2002; 3:167-73.
Carvalho A, Veloso Pinto M. Ser ou não ser...Quem são os adolescentes? In: Carvalho A, Salles F, Guimarães M, organizadores. Adolescência. Belo Horizonte: UFMG; 2002. p.11-29.
Couto WGS, Menandro PRM. Imagens da adolescência na Revista Capricho. Rev Bras Desenv Hum 2003; 3 (1): 63-78.
Gonçalves BD, Godoi CMB. Sexualidade e afetividade. In: Carvalho A, Salles F, Guimarães M, organizadores. Adolescência. Belo Horizonte: UFMG; 2002. p.61-82.
Le Breton D. Ritos de intimidade. In: Cahen G, organizador. O beijo. São Paulo: Mandarim; 1997.p.68 -77.
Nogues D. Vinte e poucos beijos de cinema. In: Cahen G, organizador. O beijo. São Paulo: Mandarim; 1997. p.161-70.
Wajsbrot C. Morrer por um beijo. In: Cahen G, organizador. O beijo. São Paulo: Mandarim; 1997.p.110-21.
Dommergues C. É para te comer melhor, minha filha! In: Cahen G, organizador. O beijo. São Paulo: Mandarim; 1997. p.81-8.
Bordenave J, Pereira A. Estratégias de ensino aprendizagem. 4.ed. Vozes: Petrópolis; 1982.
Berbel Nan. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface – Comunicação, Saúde, Educação 1998; 2:139-54.
Morin E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez Editora; 2001.
Masetto MT. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus; 2003.
Tomaz JB. O papel e as características do professor. In: Mamed S, Penaforte JC et. al. Aprendizagem baseada em problemas. Fortaleza: Hucitec; 2001. p.157-82.
Freire P. Extensão ou comunicação. 6 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1982.
Marcelo VC. Adolescentes e profissionais de saúde: olhares sobre a saúde bucal. de doutorado [tese. Orient. Pereira IMTB]. São Paulo (SP) :Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2001.
Labonte R. Health promotion and the common good: towards a politics of practice. Critical Public Health. 1998; 8(2): 107-29.
Buss PM. Promoção da saúde e a saúde pública: contribuição para o debate entre as Escolas de Saúde Pública da América Latina. Rio de Janeiro; s.n; 1998.
Freire P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 29 ed. São Paulo: Paz e Terra; 2004.
Campos GES. Um método para análise e cogestão de coletivos. São Paulo: Hucitec; 2000.
Cahen G, organizador. O beijo. São Paulo: Mandarim; 1997.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis