Ações estratégicas de promoção da saúde visual: relato de uma experiência
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.39780Palavras-chave:
promoção da saúde, saúde ocular, crianças, intersetorialidade, participação.Resumo
O objetivo deste trabalho foi o de descrever os passas estratégicos para a consbução e a implantação de um projeto que envolveu ações de promoção e proteção da saúde das crianças de O a 7 anos, do município de Morungaba, SP, de 2000 a 2003. A área escolhida foi a da ocular. Contou-se com a participação de atares sociais locais – educação, saúde, ONG e famílias – que interagem, de alguma forma com essa população infantil. As estratégias básicas foram o planejamento do processo de trabalho com os representantes locais; participação da comunidade; realização de parcenas; intersetorialidade e capacitação sobre noções de saúde ocular para atores sociais (empoderamento). Os resultados qualitativos foram considerados os mais relevantes. Foram implementadas no Município a partir do projeto: ações de educação em saúde desenvolvidas com os atores sociais e destes, com as crianças população-alvo; ações intersetoriais e interinstitucionais— Prefeitura, Educaçào, Saúde, ONG e parcerias com empresas locais. A liderança politico-institucional local assumiu e desencadeou o projeto, comprometendo-se com sua continuidade por meio da criação de uma lei, institucionalizando ações de promoçao da saúde ocular e prevenção de problemas visuais para crianças moradoras do Municipio; ocorreu a articulação do setor público com o privado e o Projeto passou a apresentar condições para ser auto-sustentável. Quanto aos resultados quantitativos, cerca de 1600 crianças foram triadas, até novembro de 2002. A triagem visual detectou 12% de crianças com prol~lemas visuais e em 2002 cerca de 10%. O projeto teve continuidade em 2003 com a ampliação das ações. As ações propostas e desenvolvidas foram de baixo custo utilizando a mão de obra local.Downloads
Referências
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Manual de orientação - veja bem Brasil. São Paulo, Imprensa Oficial, 1998.
Cerqueira MT. Promoción de la salud y educación para la salud: retos y perspectivas. In: Arroyo HV, Cerqueira MT.(Eds.). La promoción de la salud y la educación para la salud em America latina. Unanálisis sectorial. San Juan, Puerto Rico: Ed. Univ. de Puerto Rico /OPAS, 1997. p.748.
Crawford JS, Morin JD. The eye in childhood. Toronto, Dep. Ophthalmology. 1982.
Ferraz ST. Promoção da saúde: viagem entre dois paradigmas. Rev. Adm. Pública. 1998; 32(2):46-60.
Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à política educativa. 133 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999.
Fundação IBGE. Dados preliminares do censo de 2000. [on line] Rio de Janeiro, 2000 Disponível em URL: http://www.ibge.gov [2001-8 Fev.].
KARA-José N, Oliveira RC. Mitos e verdades: olhos. São Paulo: Contexto, 1997.
Leavell HR, Clark EG. Preventive medicine for the doctor in his community. An epidemiological appmach. 3rd ed. New York, MacGraw-Hill, 1965.
Lin-Fun J. S. Vision screening of children. US Department of Health, Maternal and Child Health Service, 1971, p. 12-13.
Ministério da Saúde. A declaração de Jacarta sobre a promoção da saúde no século XXI. Brasília, DF, 1997. (Setor de informação, Educação e Comunicação).
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde (documento para discussão).Brasília, Ed. M S,2002.
Naidoo J, Wills J. Heaith promotion: foundations for practice 3 ed. London, Baillière Tindall, 1996.
Nutbeam D, Harris E. Theory in a nutshell: a practitioner’s guide to commonly used the ones and models in health promotion Sydney, Departament of Public Health and Community Medicme-University of Sydney, 1998.
Organización Panamericana de la Salud. Municipios y comunidades saluda bles. Guia de los Alcades para promover calidad de vida. División de Promoción y Protección de la Salud. Washington DC, OMS,2002.
Panamerican Health Organization. Primary eye care manual. Washington, DC,1985. p. 1- 42.
Santos LL. Textos de serviço social. 5ª ed. São Paulo, Cortez, 1993.
Sperandio AMG. Construção de um projeto de saúde ocular para crianças: análise da participação, Morungaba, SP - 2000. [Tese de Doutorado Faculdade de Saúde Pública, USP,2001].
Sperandio AMG. A promoção da saúde ocular e a prevenção precoce de problemas visuais nos serviços de saúde pública de Campinas. Rev. Saúde Pública. 1999;33,513-520.
Thiollent M. Metodologia da pesquisa ação. São Paulo, Cortez, 1998.
Thylefors B. A simplified methodology for the assessment of blindness and its main causes. World Health Stat Q, 40, 129-141, 1987.
World Health Organization (WHO). Health promotion a discussion document on the concept and principies. Copenhagen, 1984.
World Health Organization(WHO). Fifth Global Conference for Health Promotion Health Promotion: bnnging the equity gap. Conference report. Geneva, 2000.
Zancan L. et al. Promoção da saúde no caminho para o desenvolvimento local. A experiência de Manguinhos. Brasco/Fiocruz, 5, 20-35, 2002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis