Sexual abuse in children and play-therapy: report of an out-patient clinic

Authors

  • Maria Cristina Brisighello Boarati Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Maíra Bonafé Sei Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Sérgio Luiz Saboya Arruda Universidade Estadual de Campinas; FCM; Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19930

Keywords:

psychotherapy, child, hospital, child sexual abuse

Abstract

The ambulatory clinic of Psychotherapy for children is a service in the mental health of infants and adolescents sector. This service functions in a clinic at Hospital UNICAMP. It receives ambulatory referrals from both the hospital and other services in the city and from regional areas. It offers the following modes of attendance according to the referral made by the psychologist these include: Individual playful psychotherapy, group work and orientation of the parents. It is considered that the infant is a human in developing and that interventions in the psychological scope can do so much in the therapeutic dimension and also as a preventive measure. The objective of the article is to introduce the operations of the ambulatory clinic based on the account of an experience by an infant in psychotherapy that suffered sexual abuse. Its aim is to build on theoretical considerations about the emotional development of the infant and of the sexual abuse that occurs in infancy and discusses the possible interventions in this context. It perceives the importance of creating a warm, caring and sympathetic environment for the family unit, that has been affected by the occurrence of sexual abuse, beyond the dialogue between services, this is something facilitated in the institutional service.

References

World Health Organization (WHO) Guidelines for medico-legal care for victims of sexual violence. Geneva; 2003. [acesso em 08 jun 09] Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/2004/924154628X.pdf

Secretaria de Estado da Saúde-SP. Crianças são as principais vítimas de violência sexual. 10 de Março de 2008. [acesso em 03 jan 09] Disponível em: http://portal.saude.sp.gov.br/content/digevovegi.mmp

Habigzang LF, Koller SH, Azevedo GA, Machado PX. Abuso sexual infantil e dinâmica familiar: aspectos observados em processos jurídicos. Psicologia: Teoria e Pesquisa 2005; 21(3): 341-48.

Aded NLO, Dalcin BLGS, Morais TM, Cavalcanti MT. Abuso sexual em crianças e adolescentes: revisão de 100anos de literatura. Revista de Psiquiatria Clínica 2006; 33(4): 204-13.

Junqueira MF. O abuso sexual da criança e a prática clínica: sexualidade e desamparo. Psicologia Clínica 1998/1999; 10(10): 25-42.

Paiva MLSC, Gomes IC. Violence familiale, transgénérationnel et pactedénégatif. Revue de thérapie familiale psychanalytique 2007; 18: 139-52.

Almeida-Prado MCC, Féres-Carneiro T. Abuso sexual e traumatismo psíquico. Interações 2005; 10(20): 11-34.

Habigzang LF, Azevedo GA, Koller SH, Machado PX. Fatores de risco e de proteção na rede de atendimento acrianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2006; 19(3): 379-86.

Winnicott DW. A preocupação materna primária. 1956 In: Winnicott DW. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago; 2000. p. 399-405.

Winnicott DW. A delinqüência como sinal de esperança. 1967 In: Winnicott DW. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes; 1999. p. 81-91.

Junqueira MFPS. Violência e abuso sexual infantil: uma proposta clínica. Cadernos de Psicanálise (SPCRJ) 2002;18(21): 209-26.

Alvarez A. Companhia viva: psicoterapia psicanalítica com crianças autistas, borderline, carentes e maltratadas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.

Turato ER. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev Saúde Pública. 2005; 39(3): 507-14.

Zaslavsky J. Por que publicar a pesquisa qualitativa em psicoterapia e psicanálise? Rev Psiquiatria do Rio Grande do Sul 2005; 27(3): 238-9.

Calil RCC, Arruda SLS. Discussão da pesquisa qualitativa com ênfase no método clínico. In: Grubits S, Noriega JAV. Método qualitativo: epistemologia, complementaridades e campos de aplicação. São Paulo: Vetor; 2004. p. 173-213.

Klein M. A técnica psicanalítica através do brincar: sua história e significado. 1955 In: Klein M. Inveja e gratidão e outros trabalhos (1946-1963). Rio de Janeiro: Imago; 1991. p. 149-68.

Aberastury A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes Médicas; 1982.

Ferro A. A técnica na psicanálise infantil. A criança e o analista: da relação ao campo emocional. Rio de Janeiro: Imago; 1995.

Aguirre SB, Arruda SLS. Psicoterapia lúdica de uma criança com AIDS. Estudos de Psicologia 2006 23(3): 229-37.

Arruda SLS, Carneiro GRS. Criança e terapeuta que adormecem na psicoterapia: relato de casos. Rev Bras Psicoterapia 2006; 8(2-3):226-40.

Hildebrand N, Arruda SLS. Sintomas do não saber: contribuições ao conceito de inibição intelectual em crianças. Pulsional Rev Psicanálise. 2008;21(4):39-48.

Sei MB, Souza CGR, Arruda SLS. O sintoma da criança e a dinâmica familiar: orientação de pais na psicoterapia infantil. Vínculo: Rev Nesme. 2008; 5(2): 194-205.

Sucar IZ. No resgate da alma. Rev Bras Psicanálise 2008; 42(2):69-80.

Azevedo EC. Atendimento psicanalítico a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Psicologia: Ciência e Profissão. 2001; 21(4): 66-77.

Published

2009-12-01

Issue

Section

Original Research