INTERSEX AND THE RIGHT TO IDENTITY: A DISCOURSE ON THE CIVIL RECORD OF INTERSEX CHILDREN
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.46703Keywords:
intersex, rights of the child, public record, right to identity.Abstract
Law interacts with intersex in humans from the perspective of gender identity, as a sub-aspect of the right to identity. Intersex is a condition affecting the growth and development of children. The diagnosis, sometimes delayed because of the need for specific exams, has a direct effect on gender and name definition, as reflected on a child’s civil record. In this sense, the purpose of this article is to examine the intersex children’s guarantee to the right to identity, from the perspective of the civil birth record as a human right. To this end, interviews were conducted with legal professionals working with childhood, family or public registry issues. The interviews generated opinions on the guarantee to the right to identity for these children, under the present Brazilian Law of Public Records. As a result, speeches converged on the anachronism in this law, as well as the need for legal changes to preserve the children’s dignity. The intersex newborn’s right to identity is a subject that demands interaction among various areas of knowledge and practice to effectively guarantee the best interests of the child.Downloads
References
Brasil. Lei nº 6.015. Dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências (31 de Dezembro de 1973) [acesso em 03 abr 2012]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015.htm.
Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Classificação. In: Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p. 89-95.
Conselho Federal de Medicina. Resolução n.º 1.664. Dispõe sobre as normas técnicas necessárias para o tratamento de pacientes portadores de anomalias de diferenciação sexual. Publicada no DOU n. 90 de 13 maio 2003, Seção 1. p. 101-2 (12 de Maio de 2003).
Sales IG, Fraser RTD, Lima IMSO, Toralles MBP. Direitos Humanos de Jovens com Intersexo: Por um Serviço de Genética Medica Resoluto. In: Reis V, organizadora. Juventudes do Nordeste do Brasil, da America Latina e do Caribe. v. 3. Brasilia: FLACSO; 2009. p. 97-134.
Rossato LA, Lepore PE, Cunha RS. Estatuto da criança e do adolescente comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais; 2010.
Junior NN, Nery RMA. Constituição Federal comentada e legislação constitucional. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais; 2006.
Organização das Nações Unidas (ONU). Convenção sobre os Direitos da Criança. Adotada e proclamada pela Resolução 1386 da Assembléia Geral das Nações Unidas (20 de novembro de 1989). Promulgada na República Federativa do Brasil com o Decreto nº 99.710/90 [acesso em 03 abr 2012]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99710.htm.
Coelho LAL. Ator e Identidade. In: Bastos LC, Lopes LPM, organizadores. Estudos de Identidade: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p. 157-70.
Guerra Junior G, Maciel-Guerra AT. Avaliação Clínica e Laboratorial. In: Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p. 315-21.
Santos MMR, Araújo TCCF. Estudos e Pesquisas sobre a Intersexualidade: Uma Análise Sistemática da Literatura Especializada. Psicologia: Reflexão e Critica. 2008; 21(2): 267-74. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722008000200012>.
Canguçu-Campinho AKF, Bastos ACSB, Lima IMSO. O discurso biomédico e o da construção social na pesquisa sobre intersexualidade. Physis Revista de Saúde Coletiva. 2009; 19: 1145-64. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
Choeri RCS. O Conceito de Identidade e a Resignação Sexual. Rio de Janeiro: Renovar; 2004.
Machado PS. O sexo dos anjos: um olhar sobre a anatomia e a produção do sexo (como se fosse) natural. Cadernos Pagu. 2005; 24: 249-81. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-83332005000100012.
Bitterncourt ZZLC, Ceschini M. Aspectos Sociais. In: Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p. 381-91.
Silva RBP, Suzigan LZC. Aspectos Psicológicos. In: Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p.374-9.
Torres JHR. Dignidade sexual e proteção no sistema penal. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [periódico online]. 2011 [acesso em 17 set 2011]; 21(2). Disponível
Melucci A. Por uma sociologia reflexiva – Pesquisa Qualitativa e Cultura. Petrópolis: Vozes; 2005.
Demo P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas; 2000.
Douville O. Para que serve o nome que carrego, quando minhas culturas se desmancham? Ágora (Rio J.) [periódico online]. 2011 [acesso em 28 dez 2011]; 14(1). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982011000100003.
Damiani D, Guerra-Junior G. As novas definições e classificações dos estados intersexuais: o que o Consenso de Chicago contribui para o estado da arte? Arq Bras Endocrinol Metab. 2007; 51(6). http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302007000600018.
Canguçu-Campinho AKF. Aspectos da construção da maternidade em mulheres com filhos intersexuais [dissertação]. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia; 2008.
Spinola-Castro AM. A Importância dos Aspectos Éticos e Psicológicos na Abordagem do Intersexo. Arq Bras Endocrinol Metab. 2005; 49(1). http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302005000100007
Lima IMSO, Toralles MBP, Fraser RTD. Direitos da criança e disturbios da diferenciação do sexo: além da família. In: Maciel-Guerra AT, Guerra Junior G. Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2010. p. 479-498.
Gagliano OS, Pamplona Filho R. Novo curso de direito civil. v. 1. 2ª ed. São Paulo: Saraiva; 2002.
Organização das Nações Unidas (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 [acesso em 03 abr 2012]. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm.
Organização dos Estados Americanos (OEA). Convenção Americana de Direitos Humanos. Promulgada na República Federativa do Brasil através do Decreto nº 678 (22 de novembro de 1969) [acesso em 03 abr 2012]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htm.
Pereira CMS. Instituições de Direito Civil. v. 1. 20ª ed. Rio de Janeiro: Forense; 2004.
Elesbao EC. Os direitos da personalidade no novo Código Civil brasileiro. In: Castro AMO et al. Pessoa, Gênero e Família: Uma Visão Integrada do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado; 2002. p. 9-34.
Brasil. Lei 10.406. Institui o Código Civil (10 de janeiro de 2002) [acesso em 03 abr 2012]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm.
Vieira TR. Nome e Sexo: mudanças no registro civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais; 2008.
Downloads
Published
Issue
Section
License
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis