Crianças pobres e famílias em risco: as armadilhas de um discurso
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.37710Palabras clave:
Família, papéis familiares, classes populares.Resumen
As famílias das classes populares, na cidade de São Paulo, têm sido vitimadas pelas condições adversas de sobrevivência na cidade, uma vez que são, quase todas, de origem migrante. Sofrem, ainda, dois processos simultâneos de segregação e desqualificação. Este artigo discute, brevemente, as noções de tradição e mudança vividas pelas famílias das classes populares urbanas, enfatizando as diferenças culturais e a necessidade de adaptação aos desafios que o meio urbano propõe. Esses desafios estão presentes nas transformações dos padrões de autoridade masculina e na construção de novas modalidades de vida familiar.Descargas
Referencias
Ajuriaguerra J. Manual de psiquiatria infantil. Barcelona, Toray-Masson S.A., 1973.
Aries P. L’enfant ei la viefamiliale seus l’anciennégime, Paris, Plon, 1960.
Badinter E. L’amour en plus. Hktoire del’amour maternal. Paris, Flamarion, 1987.
Boultanski L. As classes sociais e o corpo. Rio de Janeiro, Graal, 1984.
Bruschinl C. Mulher, casa e família cotidiano nas camadas médias paulistanas. São Paulo, Vértice, Fundação Carlos Chagas, 1990.
Campos MM, Rosemberg F, Ferreira IM. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo, Cortez, Fundação Carlos Chagas, 1993.
Costa JF. Ordern médica e norma familiar. Rio de Janeiro, Graal, 1979.
Deschamps JP. Farnilles vulnérables, farnilles du quart mond. Sauvegarde de L’enfance, 4: 471-474, seVocS 1985.
Donzelot J. La policie desfamilles. Paris, MinuiS 1977.
Durhan E. Famílias e reprodução humana Perspectivas antro lógicas da mulher, 3: 13-44,1983.
Gomes JV. A criança e a família como se vive com naturalidade a pobreza nada natural. Travessia, 4(9): 5-9, 1990.
Lima MFEM, LBA. Tratamento pobre para o pobre. São Paulo, 1994. [Dissertação de Mestrado - PUC-SP].
Mello S. L. Un barrio y sus familias. Médio Ambiente y Urbanización, 8(29): 54-64, dezembro, 1989.
Murdock Apud United Nations. The determinante and consequences of population trends. N. Yorlc, United Nations, 1973.
Oliveira WF. Street kid in Brazil: an exploratory study of medical status, health knowledge and the sel. Minnesota, 1986.[Dissert Mestrad - University of Minnesota -Public Health].
Pilotti F, Rizini IA. A (des)integração na América Latina e seus reflexos sobre a infância. In: Rizini I. A criança no Brasil hoje: desafio para 0 terceiro milênio. Rio de Janeiro, Editora Universitária Santa Ursula, 1993. p.41-66.
Pilotti F. El niño en las ciudades latinoamericanas. In: Carrion D, Vainstoc A. La ciudad y los niños. Quito,Ciudad, 1987.
Rosemberg F. O discurso sobre criança de rua nos anos 80. Cadernos de Pesquisa, 87:71-81, novembro, 1993.
Rosemberg F. Raça e educação inicial. Cadernos de Pesquisa, 77(25), maio, 1991.
Stephens S. And a little child shall lead them: children and images of children at the conference on environment and development. Trondheim, 1993.
Taçon P. My child minus one. Unicef Document. N. Yo*, 1981.
Waxman C. The stigma of poverty. New York, Pergamon Press, 1983.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis