ADOLESCENCE AS A SOCIAL CONSTRUCT

Autores/as

  • Maria Amélia de C. Oliveira
  • Emiko Y. Egry

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.38391

Palabras clave:

adolescence, adolescent.

Resumen

At the present time, issues linked to adolescents’ health have been predominantly interpreted according to the biomedical paradigm, which takes adolescence as a natural and
universal phenomenon. Such unidirectional and non-historical vision emphasizes the teleological character of human development, in which adolescence is not more than a transition stage towards adult age, thus privileging the chronological approach as its main milestone. We suggest
the understanding of adolescence as a social construct, product of the Industrial Revolution, that acquires visibility at the end of the ^19~^h century, in the wake of the protection movement to
maternity and childhood that had begun in the previous century. To admit the historical-social character of the object adolescence implies taking it necessarily as a plural concept, in permanent evolution, crossed by categories as social class, religion, race and gender, in such a way that the generic adolescent would not be more than a metaphor, an instrument of inteligibility. The displacement of the emphasis in the biological substratum for the multiple processes of its construction, historical, cultural and socially determined, would operate the necessary subordination of the natural dimension to the historical one.

Biografía del autor/a

  • Maria Amélia de C. Oliveira
    Profa. Dra. do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.
  • Emiko Y. Egry
    Profa. Tit. do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

Referencias

Aberastury A, Knobel M. A adolescência normal. Porto Alegre, Artes Médicas, 1981.

Aries P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1981.

Ayres JRCM. Adolescência e saúde coletiva: aspectos epistemológicos da abordagem programática. In: Schraiber LB. (org.).Programação em saúde hoje. São Paulo, Hucitec, 1990. Cap.4: p. 139-82.

Ayres JRCM. Ação programática e renovação das práticas médico-sanitárias: saúde e emancipação na adolescência. Saúde Deb. 42:54-8, 1994.

Ayres JRCM, França Junior I. Saúde do adolescente. In: Schraiber LB. et al. (org.). Saúde do Adulto: programas e ações na unidade Básica. São Paulo, Hucitec,1996. p. 66-85.

Castro MC. Alquimia de categorias sociais na produção dos sujeitos políticos. Estudos Feminiistas, 0/92: 57-73, 1992.

Cavalcanti RC. Adolescência. In: Vitello N. et al. Adolescência hoje. São Paulo, Roca, 1988. p. 5-27.

Crespin J. Trinta e cinco anos de medicina do adolescente no Brasil: o que mudou? Bol. Assoc. Bras. Adoiescência, 16: (4), 1996.

Louro GL. Nas redes do conceito de gênero. In: Lopes MJ. et al. Gênero e saúde. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996. p.7- 18.

Monroy A. Pubertad, adolescencia y cultur ajuvenil. In: Maddaleno M. et al. La salud del adolescente e del joven. Washington, Organizació Panamericana de la Salud, 1995.p. 27-35.

Noshpitz JD. El desarrollo psicosocial deladolescente. In: Maddaleno M. et al. La salud do adolescente e del joven. Washington, Organizació Panamericana de la Salud. 1995.p. 95-111.

Peres F. Adolescência: em busca dos sujeitos sociais São Paulo, 1995. [Tese de Doutorado -Faculdade d Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Rakoff VM. Una interpretación psicohistórica del adolescente. In: Maddaleno M. et al. La salud, del adolescente e del joven. Washington Organización Panamericana de la Salud,1995, p. 57-64.

Reis AOA. O discurso da saúde pública sobre adolescente grávida: avatares. São Paulo, 1997 [Tese de Doutorado - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo].

Rocha SMM. O processo de trabalho em saúde e enfermagem pediátrica: socialidade e historicidade do conhecimento. Ribeirão Preto, 1990. [Tese d Livre-Docência - Escola de Enfermagem de Ribei rão Preto da Universidade de São Paulo].

Rocha SMM. A criança na sociedade brasileira educar, prevenir, cuidar. In: Congresso Paulista de Enfermagem Pediátrica, l, São Paulo, 1995. Anais São Paulo, 1995. p.3-7.

Rojas DS. Adolescência, cultura y salud. In: Maddaleno M. et al. La salud del adolescente e del joven. Washington, Organización Panamericana de la Salud, 1995, p. 15-26.

Rosen G. Uma história da saúde pública. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec-UNESP-ABRASCO, 1994.

Silber TJ. Medicina de la adolescência: su historia, crescimiento y evolución. In: Maddaleno M. et al. La salud dei adolescente e dei jovem Washington, Organización Panamericana de la Salud,1995. p. 65-9.

Publicado

1997-12-19

Número

Sección

Original/Atualização