The snake's egg? Fundamentals and variations of the criticism of the conservative component of the 2013 "June Journeys"

Authors

  • Pedro Luiz Lima Universidade Estadual de Londrina
  • Mateus Hajime UEL

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2016.147255

Keywords:

Conservatism, Fascism, Protests, June 2013

Abstract

The fortune of June 2013’s interpretations, apart from relevant exceptions, seems to have been stricken by fruitless polarization. On one hand, the emphasis in positive aspects of the mobilizations remains short of constructing likely relationships between 2013’s events and its unfolding at the political-institutional arena, discussing June as if it was unrelated to the following conservative backlash. On the other hand, the emphasis in negative aspects is founded in a twofold belief: sometimes there would be manifestations with a high level of superficiality. And sometimes those manifestations would be the catalyst of a conservative backlash whose
generical rhetoric about corruption and patriotism would be mere symptoms of a fascist drive, anti-institutional, anti-representation and, at the limit, anti-democratic. We will seek to identify the bases and variations of some of these interpretations, in a negative key, about the alleged June 2013’s conservative nature, not so much to immediately restitute some intrinsic truth that such interpretations would reveal. Rather, we shall try to
understand the way through which polyphony and antagonisms within this restrict interpretation field do point, given its unilaterality’s limits, to a crucial moment of the phenomenon’s effective contradiction.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Pedro Luiz Lima, Universidade Estadual de Londrina

    Professor de Ciência Política. Departamento de Ciências Sociais (UEL).

    Pesquisador de Pós-Doutorado da USP.

  • Mateus Hajime, UEL

    Graduando de Ciências Sociais na Universidade Estadual de Londrina (UEL)

References

Alonso, A.; Mishe, A. 2016. Changing repertoires and partisan ambivalence in the new Brazilian protests. Bulletin of Latin American Research, p.1-16.

Alonso, A. 2017 A política das ruas. Novos Estudos: CEBRAP, v. Especial, p. 49-58.

Arantes, P. 2014. Depois de junho a paz será total. In: Arantes, P. O novo tempo do mundo. São Paulo: Boitempo, p.353-460.

Avritzer, L. 2016a. Os Impasses da Democracia no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, v. 1., 153p .

Avritzer, L. 2016b. Eleições, radicalização política e revolta social: uma análise do Brasil entre as eleições de 2014 e os panelaços de 2015. In: Fernando Mayorga. (Org.). Elecciones y legitimidad democrática en América Latina. 1ed.: CESU-UMSS/CLACSO/IESE/Plural editores, p. 39-57.

Avritzer, L. 2017a. Participation in democratic Brazil: from popular hegemony and innovation to middle-class protest. Opinião Pública (UNICAMP), v. 23, p. 43-59.

Avritzer, L. 2017b. The Rousseff impeachment and the crisis of democracy in Brazil. Critical Policy Studies, v. 11, p. 352-357.

Benjamin, W. 1985. As Teses sobre o Conceito de História. In: Obras Escolhidas, Vol. 1, São Paulo: Brasiliense, p. 222-232.

Bringel, B.; Pleyers, G. 2015. Junho de 2013? dois anos depois: polarização, impactos e reconfiguração do ativismo no Brasil. Nueva Sociedad, v. 259, p. 4-17.

Bringel, B.; Pleyers, G. 2017. Crisis política y polarización en Brasil: de las protestas de 2013 al golpe de 2016. In: Breno Bringel; Geoffrey Pleyers. (Org.). Protesta e indignación global: los movimientos sociales en el nuevo orden mundial. 1ed. Buenos Aires: CLACSO, v., p. 135-148.

Bucci, E. 2016. A forma bruta dos protestos. 1ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras, v. 1., 178p.

Castells, M. 2013. Redes de indignação e de esperança. São Paulo: Zahar.

Chauí, M. S. 1986. Conformismo e resistência. Aspectos da cultura popular. São Paulo: Brasiliense.

Chauí, M. S. 2013a. Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo.

Chauí, M. S. 2013b. Entrevista: O efeito das manifestações. In: Caros Amigos. São Paulo, n. 182.

Chauí, M. S. 2013c. Uma nova classe trabalhadora: indagações. In: Fundação Perseu Abramo e Fundação Friedrich Ebert (org.). Classes? Que Classes?. São Paulo: Fundação Perseu Abramo e Fundação Friedrich Ebert, p.87-103.

Chauí, M. S. 2013d. As manifestações de junho de 2013 na cidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/manifestacoes-de-junho-de-2013-nacidade-de-sao-paulo?page=full>. Acesso em: 27/06/2013.

Chauí, M. S. 2016. “A nova classe trabalhadora brasileira e a ascensão do conservadorismo”. In: Ivana Jinkings (org.). Por que gritamos golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil. São Paulo: Boitempo.

Haddad, F. 2017a. Vivi na pele o que aprendi nos livros. Revista Piauí, p. 28 - 37, 05 jun.

Haddad, F. 2017b. Fernando Haddad: a catarse e a ressaca política. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3qXnX2nglY0>. Acesso em: 23 out.

Hegel, G.W.F. 1995. Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes.

Jameson, F. 2010. The valences of the dialectic. Londres: Verso.

Moraes, A; et al. 2014. In: Souza, A. M.; et al (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. 1ed. São Paulo: Friedrich Ebert Stifung, v. 1, p. 10-21.

Negri, A.; Hardt, M. 2004. Multitude. Nova Iorque: Penguin.

Neri, M. 2010. A nova classe média: o lado brilhante dos pobres. RJ: FGV.

Nobre, M. 2013. Choques de democracia: razões da revolta. São Paulo: Ed. Schwarcz, 33p.

Ortellado, P. 2014. Os protestos de junho entre o processo e o resultado. In: ORTELLADO, P; POMAR, M. ; LIMA, L. ; JUDENSNAIER, E. Vinte centavos: a luta contra o aumento. 1. ed. São Paulo: Veneta, 240p.

Pogrebinschi, T.; Santos, F. G. M. 2011. Participação como representação: o impacto das conferências nacionais de políticas públicas no Congresso Nacional. Dados (Rio de Janeiro), v. 54, p. 21-47.

Rancière, J. 2014. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo.

Safatle, V. P. 2017. Só mais um esforço. 1. ed. São Paulo: Três Estrelas, 144p.

Santos, F. G. M. 2013a. Do protesto ao plebiscito: uma avaliação crítica da atual conjuntura brasileira. Novos Estudos: CEBRAP, v. 96, p. 15-25.

Santos, F. G. M. 2013b. Primavera Brasileira ou Outono Democrático?. Insight Inteligência (Rio de Janeiro), v. 16, p. 32-38.

Singer, A. 2013. Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas. Novos Estudos: CEBRAP, São Paulo, n.97.

Souza, J. 2000. Modernização seletiva. Brasília: UnB.

Souza, J. 2003. A construção social da subcidadania. Belo Horizonte: UFMG.

Souza, J.2009. Os batalhadores. Belo Horizonte: UFMG.

Souza, J.2015. A tolice da inteligência brasileira. RJ: LeYa, 2015.

Souza, J. 2016. A radiografia do golpe. RJ: LeYa.

Souza, J. 2017. A elite do atraso. RJ: LeYa.

Tatagiba, L. 2014. 1984, 1992 e 2013: sobre ciclos de protestos e democracias no Brasil. Revista Política e Sociedade, UFSC, vol. 13, n. 28.

Tatagiba, L,; Teixeira, A. C. C.; Trindade, T. A. 2015. “Protestos à direita no Brasil (2007-2015)”. In: Sebastião Velasco e Cruz; Andre Kaysel; Gustavo Codas. (Org.). Direta volver! O retorno da direita e o ciclo político brasileiro. 1ed.São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2015, v. 1, p. 197-213.

Vianna, L. W. 1999. “Weber e a interpretação do Brasil”. In: J. SOUZA (org.), O malandro e o protestante: a tese weberiana e a singularidade cultural brasileira. Brasília: UnB, p. 173-194.

Published

2018-11-22

Issue

Section

The Latin American right in the 21st Century

How to Cite

Lima, P. L., & Hajime, M. (2018). The snake’s egg? Fundamentals and variations of the criticism of the conservative component of the 2013 "June Journeys". Leviathan (São Paulo), 13, 91-119. https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2016.147255