Theme and meaning in the constitution of the ideological sign ‘cure’ in autobiographical narratives of therapists in integrative and complementary health practices

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v37i2p87-106

Keywords:

Bakhtin Circle, Autobiographical narratives, Popular education, Discursive genre, Social actors

Abstract

The objective of this study is to analyze the theme and the meaning in the constitution of the ideological sign “cure” as enunciated by a participant of the “Updating Course in Hand Therapy: Focus on Practices and Narratives in Massage Therapy and Shantala”. The subject participating in this study is a popular educator and therapist in health, who bases their practice on the precepts of Freire's pedagogy for the promotion of health care. The corpus of this study consists of several autobiographical narratives collected throughout the training. For analysis, the concept of meaning and theme (Volóchinov, 2017) was used, drawing from discussions about discursive genre in Bakhtin (2006), ideological sign (Volóchinov, opus cit), and the notion of Popular Education (Freire, 1970; 1992). The analysis revealed that, in the context of the enunciative construction, the sign "cure" for the educator only acquires meaning if it is associated with connection and well-being if the touch opens the heart to the flow of the unconditional and makes the being vibrate.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira, Universidade Estadual do Ceará

    Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (2022). Professora Temporária na Universidade Estadual do Ceará (Brasil).

  • Benedito Francisco Alves, Universidade Estadual do Ceará

    Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (2017). Professor na Secretaria da Educação do Ceará (Brasil).

  • Claudiana Nogueira de Alencar, Universidade Estadual do Ceará

    Doutora em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Docente da Universidade Estadual do Ceará (Brasil).

References

BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2013.

BAKHTIN, M. Autor y personaje en la representación estética: estética de la creaciòn verbal. México: Siglo Veintiuno, 1982.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.

BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução direta do russo de Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015.

BALDOTTO, O. L. G.; MORILA, A. P. A Mística no contexto do movimento da Educação do Campo. Kiri-kerê: Pesquisa em Ensino, São Mateus, v. 3, n. 4, p. 254- 279, dez., 2020.

LEITE, C. N. Tocar a alma humana. Rede Humanizada SUS (RHS). 2014, online. Disponível em: https://redehumanizasus.net/80485-tocar-a-alma-humana/. Acesso em: 13 maio 2024.

BRUNER, J.; WEISSER, S. A invenção do ser: a autobiografia e suas formas. In: OLSON, David R.; TORRANCE, Nancy (Org.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo: Ática, 1995.

CELSUS, A. C. De Medicina. v. III. Cambridge, Harvard: University Press, 1971.

CRUZ, M. Concepção de saúde-doença e o cuidado em saúde. In: GONDIM, R. GRABOIS, V.; MENDES, W. Qualificação de Gestores do SUS. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2011. p. 21-33.

FREIRE, P. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.

FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

GIORDANI, M. C. História da Grécia. Petrópolis: Ed. Vozes, 1992.

GOMES, L. B; MERHY, E. E. Compreendendo a Educação popular em Paulo Freire em Saúde: um estudo na literatura brasileira. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 7-18, 2011. Disponível em: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/4772. Acesso em: 13 maio 2024.

JOSSO, M. C. Experiências de vida e formação. Prefácio de António Nóvoa. Tradução de José Cláudio e Júlia Ferreira. Lisboa: Educa-Formação/Universidade de Lisboa, 2002.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva; 2003.

MACHADO, I. A. Narrativa e combinatória dos gêneros prosaicos: a textualização dialógica. Itinerários, Araraquara, n. 12, p. 33-46, 1998.

MATOS, F. J. A. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 3. ed. Fortaleza: EUFC, 1998. 219p.

MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/. Acesso em: 13 maio 2024.

MIRANDA, C. A. C. A arte de curar nos tempos da colônia: limites e espaços da cura. 3. ed. rev. ampl. e atual. Recife: EdUFPE, 2017.

NASCIMENTO, L. N. Da filosofia ao discurso: Mikhail Bakhtin. Revista Interfaces, v. 12, n. 01, p. 69-82, 2021. Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6503/4717. Acesso em 13 maio 2024

OPAS (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE). Medicamentos tradicionais, complementares e integrativas. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/medicinas-tradicionais-complementares-e-integrativas. Acesso em: 13 maio. 2024.

PEREIRA M. H. R. Estudos de História da Cultura Clássica. Lisboa: F. C. Gulbenkian, 2003.

PERES, F. Alfabetização, letramento ou literacia em saúde? Traduzindo e aplicando o conceito de health literacy no Brasil. Temas Livres. Ciência saúde coletiva, v. 28, n.05, 2023. Disponível em: https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/alfabetizacao-letramento-ou-literacia-em-saude-traduzindo-e-aplicando-o-conceito-de-health-literacy-no-brasil/18567?id=18567. Acesso em: 13 maio 2024.

REZENDE, J. M. de. Linguagem Médica, 4. ed. Goiânia: Ed. Kelps, 2011.

RIBEIRO, M. G. A narrativa como ferramenta de pesquisa em educação. Educação & Pesquisa, v. 30, n. 3, p. 547-564, 2004.

SÉRIOT, P. Volochínov e a filosofia da linguagem. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.

SOARES, S. M. Práticas terapêuticas não alopáticas no serviço público de saúde: caminhos e descaminhos. 2000. Tese (Doutorado) – Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

SOUZA, E. C. de. O conhecimento de si: narrativas do itinerário escolar e formação de professores. 2004. 344 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004.

SOUZA, E. C. (Auto)biografia, histórias de vida e práticas de formação. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI, T. M., (Orgs.). Memória e formação de professores. Salvador: EDUFBA, 2007.

TAVARES, J. S. A narrativa autobiográfica como ferramenta de empoderamento de pacientes e familiares. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 16, n. 42, p. 731-742, 2012.

VIEIRA, D. V. F. Significação e Tema do signo ideológico “cura” em narrativas autobiográficas: entre a performance de cuidado em saúde de educadores populares e as práticas integrativas e complementares. 2022. 174 f. Tese (Doutorado em 2022) - Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2022.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora 34, 2017.

WEIL, P. O novo paradigma holístico: Ondas à procura do mar. In: BRANDÃO, D; CREMA, R. O novo paradigma holístico: ciência, filosofia, arte e mística. São Paulo: Summus, 1991. p. 14-38.

Published

2024-06-10

How to Cite

VIEIRA, Daniele Vasconcelos Fernandes; ALVES, Benedito Francisco; ALENCAR, Claudiana Nogueira de. Theme and meaning in the constitution of the ideological sign ‘cure’ in autobiographical narratives of therapists in integrative and complementary health practices. Linha D’Água, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 87–106, 2024. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v37i2p87-106. Disponível em: https://periodicos.usp.br/linhadagua/article/view/215771.. Acesso em: 5 jul. 2024.