Figuralidade em Companhia

Auteurs

  • Francisco Elias Simão Merçon Universidade de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i17p48-54

Mots-clés :

Companhia, Samuel Beckett, figural, semiótica tensiva, Claude Zilberberg

Résumé

Na curta narrativa Companhia, de Samuel Beckett, o protagonista observa, no mostrador de um relógio na parede, uma sombra que aumenta e diminui de tamanho à medida que o ponteiro de segundos segue o seu curso normal. Um exame dessa passagem revela a possibilidade de uma intenção teórica do escritor ao mesmo tempo que faz eco às reflexões sobre a construção do sentido que recentemente passaram a ocupar lugar de destaque nas pesquisas semióticas, mais propriamente na chamada semiótica tensiva. Este artigo busca explicar o porquê de chamarmos a passagem mencionada de “intenção teórica” do escritor, apresentar as similaridades dessa intenção teórica com as reflexões semióticas no campo da figuralidade e demonstrar o valor heurístico da passagem mencionada para a economia de sentido e interpretação da obra.

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Biographie de l'auteur

  • Francisco Elias Simão Merçon, Universidade de São Paulo
    Doutor em Semiótica e Linguística Geral (USP)

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Publiée

2015-07-22

Numéro

Rubrique

Dossiê

Comment citer

Merçon, F. E. S. (2015). Figuralidade em Companhia. Literatura E Sociedade, 18(17), 48-54. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i17p48-54